Ex-conselheiro de Donald Trump foi a estrela do evento da Frente Nacional francesa.
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O ex-conselheiro de Donald Trump Steve Bannon foi a estrela do congresso da Frente Nacional francesa, a decorrer até domingo. arquitecto da linha nacionalista e anti-imigração da campanha eleitoral do presidente norte-americano, Banno aproveitou o congresso do partido de Marine Le Pen para encorajar a extrema-direita europeia a abraçar "um movimento maior" que a leve "de vitória em vitória".
"A História está do nosso lado e vai levar-nos de vitória em vitória", afirmou ao congresso. "Vocês fazem parte de um movimento que é maior que Itália, maior que a Polónia, maior que a Hungria", acrescentou o também ex-director do site Breitbart News, que definiu como plataforma da "alt-right", a direita "alternativa", isolacionista e racista, norte-americana.
O congresso da FN, que Le Pen designou como "congresso de refundação", visa relançar o partido fundado nos anos 1970, para lhe permitir chegar ao poder, com novas linhas orientadoras, uma nova estrutura dirigente e um novo nome, a anunciar no domingo pela líder.
A presença de Steve Bannon no congresso só foi anunciada na sexta-feira à noite, relembra a revista Sábado. O ex-conselheiro de Trump participou também recentemente na campanha eleitoral em Itália, ao lado do líder do partido de extrema-direita Liga (ex-Liga do Norte), Matteo Salvini.
Steve Bannon foi director da campanha de Trump e, após a eleição, tornou-se conselheiro estratégico da Casa Branca, mas foi afastado sete meses depois, em Agosto de 2017.
Já em Janeiro deste ano, Trump lançou um forte ataque ao seu antigo conselheiro, acusando-o de ter "enlouquecido". Tudo por declarações do estratega ao livro Fire and Fury: Inside the Trump White House de Michael Wolff, em que Bannon falou de Donald Trump Jr.
Em comunicado emitido na altura, Trump desvalorizou qualquer poder de Bannon na sua administração, apelidou-o de "funcionário" e negou que a sua vitória tenha sido desenhada pelo antigo conselheiro.
"Steve Bannon não tem nada a ver comigo ou a minha presidência. Quando foi despedido, não perdeu apenas o trabalho, perdeu também a cabeça", acusou Trump, acrescentando que Steve era um "funcionário" que trabalhou no staff republicano apenas depois do multimilionário ter garantindo a nomeação como candidato republicano.
As acusações de Trump não ficaram por aqui. "Steve finge estar em guerra com os media, aos quais ele chama partido da oposição e, no entanto, passou o seu tempo na Casa Branca a divulgar informação falsa aos media para fazer parecer que era mais importante do que o que realmente era. É a única coisa que ele faz bem", atirou Trump. "Steve está a aprender que ganhar não é tão fácil quanto eu faço parecer. Ele teve muito pouco a ver com a nossa vitória histórica, que foi conseguida através do voto dos homens e mulheres esquecidos deste país", rematou.
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