Presidente do Brasil vai ser submetido a uma cirurgia esta segunda-feira.
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O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, foi internado na manhã deste domingo no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para se submeter na manhã de segunda-feira a uma nova cirurgia na região abdominal. Será a terceira cirurgia a que Bolsonaro se submete desde dia 6 de Setembro do ano passado, quando foi vítima de um atentado à faca durante um acto de campanha na cidade de Juíz de Fora e sofreu ferimentos graves no abdômen, que lhe destroçaram parte dos intestinos grosso e delgado.
Na nova cirurgia, a vasta equipa médica, comandada pelo cirurgião António Luiz de Vasconcellos Macedo, vai reconstruir as partes afectadas dos dois intestinos e religá-los, permitindo finalmente retirar a bolsa de colostomia que o chefe de Estado brasileiro usava colada ao corpo até agora para recolha das fezes. A cirurgia já tinha sido marcada outras duas vezes mas acabou por ser adiada porque complicações inesperadas a inviabilizaram nessas ocasiões.
De acordo com o cirurgião António Macedo, desta feita estão reunidas todas as condições para que o procedimento cirúrgico se realize pois, afirmou o médico, o estado de saúde do presidente melhorou bastante. De acordo com Macedo, a cirurgia desta segunda-feira deve demorar entre três a quatro horas.
Ainda segundo a previsão dos médicos, Jair Bolsonaro deve ficar em repouso absoluto pelo menos nas primeiras 48 horas após o procedimento cirúrgico. Depois disso, não havendo qualquer intercorrência, deverá permanecer no Albert Einstein entre mais sete e dez dias, até ter alta e poder retomar a sua actividade normal.
Por isso, o hospital montou um gabinete de trabalho ao lado do quarto onde Bolsonaro vai ficar, para o presidente, após as 48 horas de repouso total, poder despachar e receber visitas. Nas 48 horas de repouso absoluto, a presidência do Brasil será exercida interinamente pelo vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, após o que Bolsonaro a reassumirá e exercerá a partir do hospital.
Bolsonaro embarcou num avião em Brasília pouco depois das 9 horas deste domingo e uma hora e meia depois aterrou no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, chegando ao Albert Einstein cercado por um forte esquema de segurança, formado por efectivos da Polícia Federal, da Polícia Militar de São Paulo, do Exército e seguranças da presidência, e, como costuma fazer desde que começaram a surgir na imprensa críticas ao seu governo e a familiares, entrou sem falar com os repórteres que o esperavam. Ele estava acompanhado da mulher, Michelle Bolsonaro, do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, do porta-voz presidencial, general Rego Barros, e de ajudantes de ordem e assessores que vão permanecer com ele no Einstein durante todo o período de internamento. (FIM).
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