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Brasil: Polícias da Bahia decidem manter greve

A greve de polícias militares na Bahia, região nordeste do Brasil, será mantida, mesmo após a desocupação do edifício da Assembleia Legislativa, onde os manifestantes estavam acampados desde a semana passada.

09 de fevereiro de 2012 às 15:38

A decisão foi tomada pelos grevistas numa assembleia realizada após a desocupação, informou esta quinta-feira a imprensa brasileira.

Uma nova reunião da categoria foi marcada para as 16h00 locais (18h00 em Lisboa), quando se espera que o Governo tenha lançado uma contrapartida para o fim da paralisação.

Os grevistas recusaram a proposta feita até ao momento, de um reajuste salarial de 6,5 por cento. Hoje de manhã, o movimento perdeu dois dos seus líderes, que foram presos ao deixarem o edifício onde estavam acampados.

Um deles, o polícia Marco Prisco, foi detido após ter sido surpreendido, através de escutas telefónicas, a incentivar actos de vandalismo na cidade. As escutas foram divulgadas pela TV Globo.

Em entrevista ao jornal local "Estado de São Paulo", o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Orestes Dalazen, considerou a greve "ilegal". Para Dalazen, não se trata de "greve", mas sim de um "motim", com ameaças de se espalhar para outros estados.

Já o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa afirmou que 90 por cento dos polícias estão a trabalhar e que a sensação de insegurança foi gerada principalmente pelos actos de "terrorismo" em Salvador.

A previsão do secretário de segurança é de que a greve termine ainda hoje.

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