Crianças viveram exatamente o mesmo número de dias. Caso misterioso está a ser investigado em Espanha.
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Gérman Rt, de 28 anos, e Aroha MG, de 27, foram detidos pela morte dos seus dois filhos bebés, no espaço de um ano e meio, em Albacete, Espanha.
O pequeno Omar morreu no dia 23 de janeiro de 2018 no Hospital de Albacete quando tinha apenas quatro anos de vida. A causa da morte foi um ferimento na cabeça que originou uma hemorragia cerebral. Foi o primeiro filho que este jovem casal perdeu.
Na altura, os pais do bebé não conseguiram explicar à Guardia Civil com clareza o porquê do bebé ter fraturado o crânio. De acordo com o jornal El Mundo, Gérman e Aroha apenas disseram que encontraram o menino a chorar, mas não conseguiram dar uma justificação que convencesse as autoridades espanholas. Foi então aberta uma investigação por homicídio negligente contra o casal.
No entanto, nada aconteceu, e Gérman e Ahora prosseguiram a sua vida. Quatro meses após a morte de Omar, a mulher engravidou novamente e em fevereiro deu à luz o segundo filho, a quem foi dado o nome de Dyland. A criança viveu exatamente o número de dias que o irmão: 131.
A 29 de junho deste ano, numa altura em que a morte de Omar ainda estava a ser investigada, os serviços de emergência foram chamados a casa desta família, após um pedido de ajuda dos próprios pais. Quando a ambulância chegou, Dylan já estava morto, e aparentemente a causa tinha sido uma doença súbita.
No entanto, a autópsia veio a revelar algo bem diferente. O bebé apresentava múltiplas fraturas em várias costelas, o que causou a perfuração de um pulmão. Este acontecimento fez com que o caso passasse imediatamente para a alçada da Polícia Judiciária espanhola, que prendeu os pais das crianças no passado dia 4 de julho. Aguardam agora julgamento em prisão preventiva.
Voluntários na Proteção Civil e sem registo de doenças psiquiátricas
Gérman e Ahora começaram a namorar há quatro anos. Ela morava na cidade de Elda, província de Alicante, mas mudou-se para Albacete para morar com o companheiro. Gérman trabalhou como empregado numa fazenda, e passado algum tempo foi contratado por uma empresa de jardinagem local. Ahora estava desempregada, mas trabalhou durante algum tempo na indústria de produção de calçado.
Ambos eram voluntários no serviço de Proteção Civil de Caudete, em Albacete. De acordo com investigações preliminares, não têm qualquer relação com o uso de drogas ou sequer histórico de patologias psiquiátricas que pudessem justificar as atitudes violentas para com os dois bebés.
Os advogados do pais dos meninos garantem que estes mantém a sua inocência, e que continuam sem encontrar explicação para os ferimentos sofridos.
Familiares e colegas acreditam na inocência do casal
A mãe de Aroha e avó dos meninos diz acreditar plenamente que a filha seja inocente. "Eu ponho as minhas mãos no fogo por ela porque ela criou duas sobrinhas sozinhas quando era criança (...) Quando a visito na prisão, eu pergunto-lhe o que aconteceu e ela fica em silêncio, só me pede para a tirar dali", disse Rosa ao jornal El Mundo
Também os colegas do casal no serviço da Proteção Civil de Caudete crêm na inocência dos mesmos. "Até que um juiz diga que eles são culpados não acreditamos. Eles são pessoas excelentes e trabalhadoras (...) Quando o menino mais novo morreu, o pai quase teve um ataque cardíaco e a mãe foi levada para o centro de saúde para tomar um calmante", disse um dos voluntários do serviço ao mesmo jornal espanhol.
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