Militares da Venezuela fizeram uma barreira do seu lado da fronteira e impediram a entrada da ajuda humanitária.
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Novos confrontos ocorridos na tarde deste sábado na região da fronteira entre a Venezuela e o Brasil mataram quatro pessoas e fizeram mais de 20 feridos. Os confrontos ocorreram no lado venezuelano da fronteira, na região da cidade de Santa Helena, a primeira da Venezuela depois da linha fronteiriça com o estado brasileiro de Roraima.
Carla Servitá, médica que trabalha no único hospital de Santa Helena, afirmou ter conhecimento de pelo menos três mortos, tendo posteriormente vindo-se a confirmar quatro vítimas mortais. A médica fez a afirmação ao chegar a Pacaraima, a cidade brasileira que faz fronteira com a Venezuela, no estado de Roraima, e para onde os feridos mais graves foram levados por o hospital do lado venezuelano não ter condições de os atender.
Dos 15 feridos chegados a Pacaraima, pelo menos cinco foram transferidos para o Hospital Geral de Boa Vista, a capital do estado de Roraima. No mesmo hospital tinham sido internados horas antes, ainda na sexta-feira, outros nove venezuelanos feridos num confronto entre indígenas contrários ao governo do ditador Venezuelano, Nicolás Maduro, e forças militares leais ao governo, confronto esse que deixou ainda entre dois e quatro mortos, conforme as fontes.
A situação na fronteira entre o Brasil e a Venezuela é muito tensa desde a noite de sexta-feira, quando Maduro determinou o encerramento da fronteira para impedir a entrada no seu país de camiões com ajuda humanitária enviada por Brasília mas que o governo venezuelano não aceita alegando não precisar de esmolas. Ao longo de todo o dia deste sábado, uma multidão de venezuelanos tentou do lado brasileiro forçar a entrada dos camiões com comida e alimentos no território do seu país, mas em vão.
Militares da Venezuela fizeram uma barreira do seu lado da fronteira e impediram a entrada da ajuda humanitária, que teve o apoio do governo dos Estados Unidos, inimigo do governo da Venezuela. À noite, o clima intensificou-se quando venezuelanos que estavam no lado brasileiro da fronteira atiraram cocktails molotov contra as forças militares da Venezuela, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Noutra fronteira da Venezuela, desta feita com a Colômbia, por onde um outro comboio com ajuda humanitária enviado pelos Estados Unidos também tentou entrar, houve confrontos ao longo de todo o sábado e continuavam à noite. No final de um discurso inflamado de mais de uma hora em Caracas, capital da Venezuela, Nicolás Maduro poupou o Brasil mas anunciou o rompimento de relações políticas e diplomáticas com a Colômbia.
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