Defesa é "uma das principais preocupações dos cidadãos europeus" e cabe agora aos países da UE "mobilizar energia" para reforçar as suas capacidades.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, disse esta quarta-feira esperar uma "importante discussão política" sobre como reforçar a defesa da União Europeia (UE), o que passa por aumentar o apoio à Ucrânia face à Rússia pela "segurança comum".
"Hoje teremos uma importante discussão política para fornecer à Comissão [Europeia] orientações políticas para o próximo roteiro sobre defesa e, com o roteiro, teremos um calendário concreto para concretizar as diferentes capacidades", afirmou o líder da instituição da UE que junta os chefes de Governo e de Estado europeus.
Em declarações à reunião informal do Conselho Europeu, que decorre em Copenhaga pela presidência rotativa da UE ocupada pela Dinamarca, António Costa defendeu: "É claro que a nossa segurança começa na Ucrânia e, por esta razão, discutiremos também como reforçar o nosso apoio e agora aumentar o nosso apoio à Ucrânia na sua luta pela justiça, pela paz e pela nossa segurança comum".
Segundo o antigo primeiro-ministro português, a defesa é "uma das principais preocupações dos cidadãos europeus" e cabe agora aos países da UE "mobilizar energia" para reforçar as suas capacidades.
O Conselho Europeu debate hoje, em Copenhaga, o reforço da arquitetura de segurança da União e o apoio à Ucrânia, quando começa a desenhar-se um 'muro de drones' no flanco leste europeu para impedir incursões russas.
A discussão vai estar centrada em duas questões, como o reforço da arquitetura de segurança da União Europeia para se adaptar ao que o bloco político-económico europeu denominou de ameaças híbridas (de cariz mais tecnológico) e o apoio contínuo à Ucrânia, quando a UE e os seus Estados-membros já disponibilizaram 173,5 mil milhões de euros ao país.
A discussão sobre a defesa da UE vai marcar o arranque dos trabalhos e será acompanhada por um documento que a Comissão Europeia divulgou na tarde de segunda-feira, com linhas orientadoras para os 27 países do bloco comunitário europeu.
A prioridade, no imediato, é a construção de um 'muro de drones' (aeronaves pilotadas remotamente) que esteja à disposição de todos os Estados-membros e que seja versátil na sua utilização.
A ameaça premente é no flanco leste, com as incursões de drones e aeronaves ao espaço aéreo da Polónia, Roménia - já confirmados, com origem russa - e, mais recentemente, Dinamarca.
A discussão sobre a Ucrânia vai olhar para um horizonte de confito mais alargado, depois da esperança no verão de haver um acordo para um cessar-fogo, na sequência da mediação dos Estados Unidos da América, que acabou por se esbater.
Para continuar a fornecer apoio militar, a Comissão Europeia propôs um empréstimo de reparações, para o qual espera aval na UE, que será assente nos ativos russos congelados pelas sanções europeias e terá um montante calculado com base nas necessidades financeiras da Ucrânia nos próximos dois anos.
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