James Comey foi afastado depois de pedir mais meios para investigar o alegado envolvimento da Rússia nas presidenciais de 2016.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, foi ontem acusado pela oposição democrata de afastar o diretor do FBI, James Comey, por causa do inquérito ao envolvimento da Rússia nas presidenciais de 2016 que o levaram à Casa Branca. A reforçar esta tese, a imprensa revelou ontem que, dias antes de ser despedido, Comey pediu mais pessoal e fundos para alargar a investigação à alegada interferência russa.
Esta polémica coincide com a a visita a Washington de Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, que brincou com o caso Comey, perguntando, com um sorriso. "A sério? Foi demitido?".
Os democratas condenaram a demissão e reiteraram pedidos de uma investigação independente ao caso russo. "Se alguma vez houve razões para justificar um procurador especial é agora", disse Charles Schumer, líder democrata no Senado.
De acordo com o ‘The New York Times’, o pedido de Comey de mais meios para investigar a interferência da Rússia foi remetido a Rod J. Rosenstein, procurador-geral adjunto, o mesmo que agora escreveu um relatório sobre Comey usado por Trump para justificar a demissão do diretor do FBI. Rosenstein criticou Comey pela conferência de imprensa de julho de 2016, na qual considerou não haver fundamento para acusar Hillary Clinton, nessa altura rival de Trump na corrida à Casa Branca, no âmbito da utilização de um email privado para assuntos oficiais quando era secretária de Estado.
"Comey perdeu a confiança de quase toda a gente em Washington", afirmou Trump no Twitter, acrescentando: "Embora agradeça ter-me informado de que não estou sob investigação, concordo com o Departamento de Justiça de que não está a gerir com eficácia o FBI".
Recorde-se que Trump elogiou Comey quando este, em outubro de 2016, a dias das presidenciais, reabriu a investigação aos emails de Hillary. Mas as tensões aumentaram em março quando Comey desmentiu Trump e disse não quaisquer existirem indícios de que Barack Obama tenha colocado Trump sob escuta.
PORMENORES
Lavrov elogia Trump
Donald Trump recebeu Sergei Lavrov, chefe da diplomacia da Rússia, para um encontro em que foi debatida a paz na Síria. Lavrov elogiou Trump dizendo: "Agora o diálogo está livre da ideologia típica da administração Obama".
Republicanos criticam
O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, opôs-se à abertura de um inquérito independente à suspeita de intromissão russa. Em sua opinião um novo inquérito vai bloquear o que já está em curso.
Protesto democrata
Em protesto contra a demissão do diretor do FBI, os senadores democratas bloquearam os serviços no Senado. Invocaram uma alegada regra que proíbe sessões após o almoço e reuniram-se para exigir investigação independente ao caso russo.
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