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Dinamarca proíbe uso do véu islâmico e estão previstos protestos

Tudo o que impossibilite o reconhecimento facial de uma pessoa passa a ser proibido.

01 de agosto de 2018 às 10:49

É já a partir desta quarta-feira que a lei que proíbe o uso de véu islâmico em espaços públicos - aprovada pelo parlamento dinamarquês no dia 31 de maio - entra em vigor.

As burkas, niqabs e tudo o que impossibilite o reconhecimento facial das pessoas - desde capacetes a barbas falsas - estão também incluídos nesta lei.

A lei gerou revolta entre a comunidade muçulmana e estão previstos vários protestos ao longo do dia contra esta nova norma no país.

Quem violar esta lei corre o risco de ter de pagar uma multa mínima de cerca de 134 euros, que pode estender-se até aos 1340 em caso de reincidência.

Soren Pape Poulsen, ministro da Justiça, afirmou que as autoridades poderão começar a multar já esta quarta-feira nos protestos previstos. Uma decisão contestada pela Amnistia Internacional.

A utilização de capacetes é apenas permitida nas situações necessárias para segurança do utilizador.

Esta lei segue o exemplo de outros países como é o caso da Holanda, Suíça e Áustria.

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