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Diretor do hospital garante que atuou “prontamente” após denúncias sobre enfermeira 'serial killer'

Tony Chambers nega acusações dos médicos e garante que só foi alertado em 2016, quando sete recém-nascidos já tinham sido assassinados.

21 de agosto de 2023 às 09:16

O antigo diretor executivo do Hospital Countess of Chester garante ter agido “prontamente” logo que teve conhecimento “das sérias preocupações” com a atuação de Lucy Letby, em junho de 2016, um ano depois de a enfermeira ser ligada à morte suspeita de sete bebés. Tony Chambers proferiu esta declaração numa altura em que o antigo responsável do Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico da área de Chester se diz “enganado” pelos executivos do hospital.

Sir Duncan Nichol, na altura presidente do Conselho Diretivo da área do NHS para a qual trabalhava Letby, diz que o hospital lhe assegurou, após duas investigações realizadas em 2016, “que não havia atividade criminosa que pudesse ser apontada a alguém” dos quadros do Countess of Chester. Contudo, as investigações não se debruçaram sobre as preocupações dos médicos daquele hospital sobre a conduta suspeita da enfermeira Letby.

Chambers, por seu lado, afasta responsabilidades. Diz que antes de deixar o hospital, pouco depois da detenção de Letby, em 2018, lhe foi dito que ela era “uma enfermeira entusiástica, capaz e empenhada”.

Letby, recorde-se, foi afastada da área neonatal onde trabalhava desde 2012 somente em julho de 2016, quando já tinha matado sete bebés e tentado matar pelo menos seis outros.

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