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Donald Trump avisa Kiev : “Ucrânia não deve esperar muito mais ajuda dos EUA”

Na primeira entrevista após ser reeleito Presidente, Donald Trump deixa aviso a Kiev e aos aliados: “Se não pagarem as contas, a América sai da Aliança Atlântica”, que integra 32 países.

09 de dezembro de 2024 às 01:30

Donald Trump avisou este domingo Kiev que a Ucrânia não deve esperar muito mais ajuda dos EUA quando assumir a Presidência, a 20 de janeiro. O futuro inquilino da Casa Branca acrescenta que está a tentar acabar com o conflito, que dura há mais de mil dias.

Em entrevista ao programa ‘Meet the Press’, da cadeia televisiva NBC News, o republicano deixou ainda outro aviso: a permanência dos EUA na NATO vai depender da contribuição financeira dos outros países. “Se pagarem as suas contas e nos tratarem de forma justa, a resposta é ‘absolutamente, ficarei na NATO’”, disse.

Esta entrevista foi transmitida um dia depois de o Presidente eleito dos EUA ter participado, em Paris, na inauguração da Catedral de Notre-Dame, destruída pelo fogo há cinco anos. Num breve encontro que manteve com o Presidente ucraniano, Trump já tinha deixado claro que pretende colocar um ponto final no conflito que começou a 24 de fevereiro de 2022.

“Zelensky e a Ucrânia gostariam de fazer um acordo e acabar com essa insanidade”, escreveu na sua rede social, Truth Social, acrescentando que Kiev teria perdido cerca de 400 mil soldados. “Deve haver um cessar-fogo imediato e as negociações devem começar”, acrescentou. Para concretizar este objetivo, Trump conta com Putin e a China. “Eu conheço Vladimir bem. Este é o momento de ele agir. E a China pode ajudar”, concluiu.

SAIBA MAIS

MOSCOVO ACUSAÇÕES

O Kremlin acusou ontem o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de “recusar negociar” com Vladimir Putin o fim do conflito na Ucrânia, exigindo mais uma vez que Kiev tenha em conta “as realidades no terreno”.

ZELENSKY “REUNIÃO PRODUTIVA”

O Presidente ucraniano esteve reunido com Donald Trump e Emmanuel Macron no sábado, em Paris. Após a reunião, Zelensky escreveu que o encontro foi “produtivo”, acrescentando que Trump, “como sempre”, foi “determinado”.

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