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Artigo exclusivo

“É uma sorte viver num país sem Covid”: Os relatos das vidas sem pandemia de três portugueses pelo mundo

Há países no mundo onde a vida é normal, sem pandemia, como a Nova Zelândia e Israel, onde vivem Cláudia e Marina.

18 de abril de 2021 às 01:30

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Marina Elrich vive em Israel
Marina Elrich vive em Israel Direitos Reservados
Cláudia Fernandes é emigrante na Nova Zelândia
Cláudia Fernandes é emigrante na Nova Zelândia Direitos Reservados
David Lopes esteve em Tóquio, no Japão
David Lopes esteve em Tóquio, no Japão Direitos Reservados
Festa  de passagem de ano em Auckland, na Nova Zelândia
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Foi entre um mar de gente que a Cláudia Fernandes fez a contagem decrescente para entrar em 2021. “Façam muito barulho! 2020 está no fim e somos o único país do mundo que pode fazer isto”, diz alto e bom som o disc jockey da festa de Ano Novo onde a emigrante esteve, em Auckland, na Nova Zelândia. O registo, feito pela Cláudia com o telemóvel, é o retrato de um país que vive há muito sem Covid-19.

“O segredo foram as medidas tomadas pelo Governo logo que surgiram os primeiros casos”, diz Cláudia ao CM, acrescentando que só assim foi possível que, no último ano, “em quatro níveis de confinamento, o país tenha estado quase sempre no nível 1”, onde a única obrigação é usar máscara nos transportes públicos. Muito por conta do bloqueio de fronteiras. A Nova Zelândia foi o primeiro país do mundo a eliminar a transmissão comunitária, em abril de 2020. “Agora a vida é normal”, garante Cláudia, certa da “sorte” que é ter esta realidade quando “o mundo está do avesso”.

A mesma experiência começa a ser vivida pela Marina Elrich, em Israel. A professora que vive em Ascalão dá graças à campanha de vacinação no país. “Além de termos garantindo vacinas para todos, houve muita liberdade em relação às sobras e insistência para que as pessoas se vacinassem”, conta. “Em Jerusalém, houve até quem desse uma cerveja e uma fatia de pizza a quem se vacinasse”, diz ainda, entre risos.

No Japão, o David Lopes viveu o último ano seguro em Tóquio, onde também o bloqueio cerrado de entradas a estrangeiros permitiu que até aqui a equação nos números da Covid seja feliz. “É um país que se fechou ao turismo, com todas as consequências económicas que a decisão trouxe”, refere o gestor. Nos últimos dias, as restrições apertaram por causa de uma nova mutação do vírus e porque o Japão mantém a expectativa de ser palco, no Verão – e com um ano de atraso –, dos Jogos Olímpicos 2020. “É talvez o único país do mundo onde pode funcionar sem grandes riscos”.

PORMENORES

Nova Zelândia

Entre os quase entre 5 milhões de habitantes da Nova Zelândia, há pouco mais de 2500 casos e 26 pessoas morreram desde o início da pandemia.

Israel

Até à data, Israel, com 9,2 milhões de habitantes, soma quase 836 mil casos de infeção pelo novo coronavirus e um pouco mais de 6 mil mortes.

Japão

No universo de 127 milhões de habitantes, o Japão registou até ao momento cerca de 520 mil casos de Covid-19 e um pouco mais de 9500 óbitos.

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