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Egípcio ouve gravações que o incriminam

Um dos principais acusados pelos atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid, Rabei Osman el Sayed, mais conhecido como ‘Mohamed, o Egípcio’, pediu ontem para ouvir as escutas telefónicas feitas pela polícia italiana antes da sua detenção, nas quais se vangloria pela autoria dos atentados.

23 de fevereiro de 2007 às 00:00

Devido ao pedido do ‘Egípcio’, a sessão do julgamento foi interrompida até segunda-feira, já que as gravações são bastante extensas – só um dos CD tem mais de sete horas de duração. As escutas telefónicas foram efectuadas pela polícia italiana quando Osman el Sayed estava sob vigilância e nelas o suspeito gaba-se de ter levado a cabo os atentados de Madrid. “Foi tudo ideia minha, custou-me muita paciência e muito estudo”, admite nas gravações, nas quais afirma ainda que o atentado foi um “projecto” seu que lhe levou “dois anos e meio” a preparar.

O ‘Egípcio’ afirma ainda que os terroristas que se suicidaram em Leganés são “mártires” e seus “queridos irmãos”. O acusado já tinha ouvido as gravações durante a fase de instrução, afirmando na altura que não reconhecia a sua voz.

TERRORISMO PROCUPA

Pela primeira vez desde o 11-M, o terrorismo voltar a estar no topo das preocupações dos espanhóis, segundo uma sondagem revelada no mesmo dia em que o Partido Popular decidiu suspender as reuniões com o governo sobre o Pacto Antiterrorista.

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