Mais de 1600 mortos e mais de 3400 feridos em Myanmar após o sismo.
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Uma mulher foi resgatada com vida após estar 30 horas presa nos escombros de um complexo de apartamentos que desabou, em Mandala, a segunda maior cidade de Myanmar, considerada a zona mais afetada pelo sismo de magnitude de 7.7 que abalou a região na sexta-feira. “No início, não pensei que pudesse estar viva. Estou muito feliz de ter ouvido boas notícias”, disse o marido, com quem tem dois filhos, de cinco e oito anos.
Nos escombros deste prédio de 12 andares podem estar presas mais de 90 pessoas. “Mais de 90 pessoas podem estar lá dentro. Ainda estamos a recolher dados, as pessoas continuam a informar-nos que estão à procura de familiares desaparecidos”, disse um responsável da Cruz Vermelha.
“Eu ouço pessoas a chorar, como mães e amigos, porque os filhos ainda estão dentro do prédio. Foi desesperador assistir a isso”, contou uma testemunha.
Hospitais, hotéis, pontes, escolas e casas desabaram em vários bairros, e as equipas de resgate têm intensificado os esforços para encontrar sobreviventes. O último balanço dá conta de que morreram pelo menos 1644 pessoas e 3408 ficaram feridas. Os números são ainda provisórios. O Serviço Geológico dos Estados Unidos estima que o número de mortos poderá ultrapassar os dez mil em Myanmar e que os prejuízos poderão exceder a produção económica anual do país.
O Governo já decretou o estado de emergência nas seis regiões mais afetadas pelo terramoto.
Ajuda internacional já começou a chegar
Myanmar já começou a receber ajuda da comunidade internacional. China, Rússia, Índia, Malásia e Singapura começaram a enviar material de socorro e pessoal.
Da Índia chegou este sábado um avião com alimentos, cobertores e kits de higiene e outros bens essenciais para apoiar as vítimas. A bordo seguia também uma equipa médica e de resgate. Uma equipa de 37 socorristas chineses também chegou este sábado a Myanmar. O grupo está equipado com detetores de vida, sistemas de alerta precoce de terramotos e drones. Chegaram também 16 membros de uma das principais organizações humanitárias não governamentais da China, com kits de primeiros socorros, geradores de energia e ferramentas de demolição em cinco veículos. A China vai enviar também um pacote de cerca de 13 milhões de euros. A Coreia do Sul disse que iria fornecer uma ajuda humanitária inicial de dois milhões de dólares através de organizações internacionais. Por sua vez, a Rússia enviou dois aviões com 120 socorristas e mantimentos. E a Malásia vai mobilizar uma equipa de resgate de 50 pessoas, que deverá chegar este domingo.
França, a União Europeia e a Indonésia também ofereceram ajuda, enquanto a Organização Mundial de Saúde ativou o sistema de gestão de emergências. Já os EUA, que têm uma relação difícil com os militares de Myanmar, afirmaram que iriam prestar alguma assistência. “Vamos ajudá-los. É terrível o que está a acontecer”, disse Donald Trump.
Mais de 10 mortos na Tailândia
Na Tailândia, as equipas de socorro procuram sobreviventes entre os escombros de um edifício de 30 andares em construção que ruiu em Banguecoque, após o sismo. Até ao momento, estão confirmados pelo menos dez mortos e 16 feridos. Há ainda 101 pessoas desaparecidas.
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