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Espanha regressa hoje lentamente ao trabalho

A partir desta segunda-feira regressam algumas atividades. Número de vítimas mortais sobe.

13 de abril de 2020 às 01:30

No dia em que o número de vítimas mortais voltou a subir em Espanha - 619, face às 510 no sábado, num total de 16 972 -, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, relembrou que a partir desta segunda-feira os estabelecimentos e empresas considerados não essenciais e cujas atividades foram interrompidas a 30 de março voltam ao trabalho.

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Polícia espanhola distribui máscaras em estação de metro de Madrid enquanto país começa a regressar à normalidade

Para garantir a segurança dos trabalhadores, o Governo anunciou a distribuição de dez milhões de máscaras para aqueles que tenham de usar transportes públicos. Pedro Sánchez afirmou que o distanciamento social continuará durante pelo menos mais duas semanas, até 26 de abril.

Apesar de os dados serem "encorajadores" e confirmarem que foram dados os "primeiros passos" decisivos para vencer a Covid-19, o primeiro-ministro acrescentou que o regresso à normalidade deverá ser progressivo e cauteloso.

Para garantir a segurança dos trabalhadores, o Governo anunciou a distribuição de dez milhões de máscaras para aqueles que tenham de usar transportes públicos. Pedro Sánchez afirmou que o distanciamento social continuará durante pelo menos mais duas semanas, até 26 de abril.

PORMENORES

Mortes descem em Itália

Itália registou 431 mortos em 24 horas, uma redução face às 619 vítimas do dia anterior. Este é o menor número de vítimas mortais registadas num dia desde 19 de março. No total, o país conta com 19 899 mortes. 

PORMENORES

129 mortos na Alemanha

Nas últimas 24 horas morreram na Alemanha 129 pessoas, num total de 2673 desde o início da pandemia. Houve ainda registo de mais 2821 novos casos e mais 2700 pessoas curadas.

Vítimas no Reino Unido    

O Reino Unido registou 737 novos óbitos pelo coronavírus nas últimas 24 horas. O balanço de mortos cifra-se em 10 612, segundo anunciou o Ministério da Saúde. O balanço inclui apenas doentes em hospitais, excluindo vítimas em lares e em casa.

MUNDO EM PORTUGUÊS

Máscaras dão trabalho em Maputo   

O número de clientes no ateliê de Luisarda Matsinhe, de 26 anos, disparou nas últimas semanas e o principal pedido são máscaras de capulana, uma alternativa de baixo custo que, além da proteção face à Covid-19, "exalta a africanidade". No pequeno espaço, no interior de um bairro de Maputo, Moçambique, agora só se produzem máscaras e o número de pessoas que as procuram é quase dez vezes superior aos clientes que recebia em dias normais.

Falta de reagentes complica testes no Brasil

A falta de reagentes para concluir testes ao novo coronavírus afastou o Brasil do "cenário ideal" de testes generalizados, explica o infecciologista David Urbaez, sobre o facto de o país integrar a lista dos estados que menos exames realizam. Segundo o portal Worldometer, o Brasil terá testado menos de 300 pessoas por cada um milhão de habitantes, sendo um dos países que menos testes faz em relação à proporção populacional (210 milhões de pessoas).

Infetados são 39 mil em Cabo Verde

Um estudo apresentado em Cabo Verde com base em dados da Direção Nacional de Saúde aponta que quase 39 mil pessoas podem já estar infetadas com Covid-19, ao mesmo tempo que uma projeção da Organização Mundial de Saúde prevê 100 mil infetados dentro de um ano. O pior dos cenários aponta para 44 mortes. 

MUNDO EM PORTUGUÊS

Falta de reagentes complica testes no Brasil

Estado de Emergência na Guiné-Bissau

O autoproclamado presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou por mais 15 dias o estado de emergência no país. "Somos obrigados a ponderar e requalificar as medidas adotadas, prorrogar a maior parte delas e adequar outras às circunstâncias atuais", refere o decreto agora aprovado.

VOLTA AO MUNDO

Estudo deixa alerta

Um estudo do One Health Institute da Universidade da Califórnia, em Davis, conclui que as doenças infecciosas como o coronavírus estão intimamente ligadas às mudanças climáticas e ao desaparecimento da vida selvagem. 

VOLTA AO MUNDO

Sem registo de infeção

O governo norte-coreano pediu medidas mais duras contra a pandemia, numa reunião presidida pelo líder Kim Jong-un. A notícia mereceu destaque na imprensa estatal deste domingo, mas continua por se saber quantas infeções já registou o país.

Crise em porta-aviões

Mais de 10% dos tripulantes do porta-aviões americano USS Theodore Roosevelt (550 num total de 4800) estão infetados. O caso já levou à demissão do secretário da Marinha, pela forma como geriu a crise de contaminação no navio de guerra. 

Novos casos na China

A China confirmou 99 novos casos de coronavírus, mas garante que 97 foram importados do exterior. Os outros dois casos foram transmitidos localmente na província de Heilongjiang. No sábado, o país não deu conta de qualquer vítima mortal. 

Expulso da Colômbia

A Colômbia expulsou um cidadão espanhol, hospedado num hotel, que violou a quarentena de 14 dias. Tinha chegado quarta-feira  a Bogotá, dia em que a medida entrou em vigor. Não pode voltar àquele país nos próximos 5 anos.

Recorde na Rússia

A Rússia registou este domingo 2186 novos casos de Covid-19, o maior aumento diário desde o início do surto, elevando a contagem para 15 770 infetados. O número de mortes relacionadas com o coronavírus aumentou de 24 para 130.

Teste gratuito

Todos os americanos com seguro de saúde privado estão isentos de pagamento do teste de diagnóstico da Covid-19. Os Estados Unidos são o país do Mundo com o maior número de infetados (mais de meio milhão) e de vítimas mortais.

Os suecos do sul

"Portugal, os suecos do sul" é o título de um artigo publicado no ‘El País’. Estabilidade política e antecipação dos planos de controlo permitiram gerir melhor a epidemia que em países com mais recursos económicos, lê-se no diário espanhol.

100 padres mortos

A Covid-19 já matou mais de 100  padres em Itália. A maioria destes sacerdotes, já aposentados, residia em lares ou estavam recolhidos  em mosteiros. O ‘Avvenire’, jornal da conferência episcopal italiana, presta-lhes homenagem. 

Travar segunda onda

A Grã-Bretanha vai doar 226 milhões de euros à Organização Mundial de Saúde e instituições de caridade para ajudar a retardar a propagação do coronavírus em países vulneráveis e, assim, evitar uma segunda onda de infeções.

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