Anúncio do chefe de Estado, Béji Caid Essebi.
A presidência tunisina anunciou esta terça-feira o prolongamento por três meses do estado de emergência em vigor desde o atentado suicida de 24 de novembro em pleno centro da capital.
O chefe de Estado, Béji Caid Essebi, "decidiu após consultas (...) prolongar o estado de emergência por um período de três meses a partir de 23 de março", indica num breve comunicado a presidência da República.
O atentado suicida contra um autocarro da guarda presidencial provocou 12 mortos e 20 feridos e foi reivindicado no dia seguinte, em 25 de novembro, pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI).
Trata-se do terceiro prolongamento desta medida, que permite designadamente às autoridades proibir as greves e as reuniões "que possam provocar ou conduzir à desordem", encerrar provisoriamente "salas de espetáculos e estabelecimentos de bebidas" e "tomar todas as medidas para assegurar o controlo dos 'media' e das publicações de qualquer natureza".
O último prolongamento, em 22 de fevereiro, apenas previa um período de um mês.
Após esta decisão, a Tunísia, pioneira e única "sobrevivente" das Primaveras árabes de 2011, foi atingida, em 07 de março, pelos ataques 'jihadistas' sem precedentes contra as instalações dos serviços de segurança de Ben Guerdane, cidade próxima da Líbia.
Treze membros das forças de segurança e sete civis foram mortos nestes ataques, enquanto 49 extremistas foram mortos nos confrontos que se seguiram. Não foram reivindicados, mas as autoridades afirmaram que visavam instaurar um "emirado" do EI no país.
As operações de busca prosseguiram na região e três terroristas foram ainda abatidos no fim de semana.
A cidade de Ben Guerdane também está sob recolher obrigatório noturno e que permanece em vigor entre as 22:00 e as 05:00 locais (das 21:00 às 04:00, hora de Lisboa).
Os postos fronteiriços com a Líbia, encerrados desde 07 de março, foram reabertos na manhã de hoje.
A Tunísia está confrontada com a emergência do movimento 'jihadista' desde a revolução de 2011, enquanto milhares de tunisinos se juntaram a organizações 'jihadistas' na Síria, Iraque, e na vizinha Líbia.
A situação degradou-se em 2015 com três atentados de grande amplitude (no museu do Bardo, em Sousse e no centro de Tunis), que provocaram 72 mortos, incluindo 59 turistas estrangeiros.
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