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Estados Unidos alertam companhias aéreas para os perigos associados à atividade militar na Venezuela

Regulador norte-americano de aviação recomendou que as aeronaves "exerçam cautela" devido à "deterioração da situação de segurança.

16 de dezembro de 2025 às 23:31

O regulador norte-americano da aviação (FAA, na sigla em inglês) emitiu esta terça-feira um novo alerta para as companhias aéreas que operam no espaço aéreo venezuelano, apontando para os perigos associados à atividade militar na região.

A FAA recomendou que as aeronaves "exerçam cautela" devido à "deterioração da situação de segurança e à intensificação da atividade militar na Venezuela ou nas suas proximidades".

Um alerta semelhante foi emitido no mês passado, levando várias companhias aéreas a suspenderem as suas operações de e para Caracas.

Companhias como a Air Europa, Iberia, Plus Ultra (Espanha) ou TAP mantêm as suas operações suspensas e não têm concessão de voos na Venezuela por ordem do Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC) do país.

Na segunda-feira, a companhia aérea norte-americana JetBlue anunciou que tinha reportado um incidente em voo às autoridades.

Um dos seus pilotos afirmou que teve de alterar a sua rota de voo para evitar uma colisão com uma aeronave militar norte-americana de reabastecimento em voo ao largo da costa da Venezuela.

Este alerta surge num momento de aumento das tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela, com as forças militares norte-americanas a terem mobilizado tropas significativas em torno da república bolivariana.

No final de novembro, a FAA aconselhou os voos que operam na região onde se situa a Venezuela a "exercerem cautela".

O regulador da aviação nos EUA citou "ameaças que poderiam representar um risco para as aeronaves (comerciais) a qualquer altitude, seja em voo, aterragem ou descolagem".

O Governo norte-americano acusa o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reeleito em 2024 após uma eleição cujos resultados foram contestados pela comunidade internacional, de controlar uma vasta rede de narcotráfico.

Maduro nega veementemente estas acusações, alegando que Washington as utiliza como pretexto para o derrubar e se apoderar das vastas reservas de petróleo do país.

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