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Estudo conclui que uso das redes sociais pode prejudicar a saúde mental das adolescentes

Investigadores afirmam que a exposição ao bullying reduz o sono e o exercício físico.

02 de outubro de 2019 às 18:28

A utilização das redes sociais tem gerado preocupação e tem sido associada à depressão, especialmente em raparigas adolescentes. No entanto, um estudo mostra que a questão pode ser mais complexa do que as pessoas imaginam.

Uma pesquisa realizada pela revista The Lancet Child & Adolescent Health abrangeu cerca de 10 mil adolescentes entre os 13 e 16 anos em Inglaterra. Os investigadores descobriram que as redes sociais podem prejudicar a saúde mental das jovens por aumentar a sua exposição ao bullying e consequentemente, reduzir o sono e o exercício físico.

"Os nossos resultados sugerem que as próprias redes sociais não causam danos, mas o uso frequente pode interromper atividades que têm impacto positivo na saúde mental, como dormir e fazer exercício, enquanto aumenta a exposição dos jovens a conteúdos nocivos, particularmente a experiência negativa de cyberbullying", afirmou Russel Viner, co-autor do estudo do Instituto de Saúde Infantil UCL Great Ormond Street .

O estudo concluiu que as redes sociais por si só podem não ser as responsáveis pelos problemas de saúde, no entanto, afetam o bem-estar e a qualidade de vida dos seus utilizadores por interferir com a vida dos mesmos.

Contudo, no caso dos rapazes, o impacto negativo das redes sociais na sua saúde mental tem razões distintas, e por isso, são necessárias mais pesquisas, afirmam os investigadores.

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