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Estudo revela que quem não aceita medidas de combate ao coronavírus tem tendências sociopatas

Investigação brasileira foi publicada na revista científica Personality and Individual Differences.

12 de novembro de 2020 às 07:46

A pandemia da Covid-19 veio impor uma série de mudanças a nível mundial. As máscaras, a distância social e a higienização frequente das mãos tornaram-se num gesto diário para a prevenção da infeção nem sempre bem aceites pela população.

Um estudo, desenvolvido por investigadores brasileiros e publicado na revista científica Personality and Individual Differences, concluiu que aqueles que se opõem às medidas de prevenção divulgadas pelos organismos de saúde para combater a pandemia podem revelar traços sociopatas.

O estudo contou com a participação de 1578 cidadãos adultos, com idades compreendidas entre os 18 e os 73 anos, ao longo de 15 semanas. Ao responderem a um questionário sobre o cumprimento das medidas de contenção e traços de personalidade como a empatia, foi possível desenhar dois perfis: o perfil padrão anti-social, que apresentava características como a insensibilidade, a hostilidade e a manipulação e o perfil do padrão de empatia.

Os perfis mostraram, entre eles, diferenças significativas, principalmente na interação com as medidas de contenção.

A investigação mostrou que "os níveis mais baixos de empatia e níveis mais altos de insensibilidade estão diretamente associados a uma menor adesão às medidas de contenção", ou seja, estão relacionados com traços anti-sociais.

Até ao momento, este é o primeiro estudo na América Latina focado na relação entre a personalidade e as medidas da Covid-19.

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