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EUA bombardeiam militantes do Daesh na Nigéria

Donald Trump diz que ataques visaram "escumalha que massacra cristãos inocentes".

27 de dezembro de 2025 às 01:30

Os Estados Unidos lançaram na madrugada desta sexta-feira vários ataques aéreos contra militantes do Daesh no noroeste da Nigéria, em resposta ao "massacre de cristãos inocentes" repetidamente denunciado por Donald Trump.

"Esta noite, sob as minhas ordens enquanto Comandante-em-Chefe, os EUA lançaram um poderoso e mortífero ataque contra a escumalha terrorista do Daesh no noroeste da Nigéria, que tem atacado ferozmente e massacrado, principalmente, cristãos inocentes de forma nunca vista em muitos anos, ou mesmo séculos", escreveu o presidente dos EUA na plataforma Trump Social, acrescentando: "Avisei muitas vezes estes terroristas de que se não parassem de massacrar cristãos eu desencadearia um inferno contra eles, e isso aconteceu hoje". Segundo Trump, foram realizados "numerosos ataques perfeitos, como só os EUA têm capacidade para fazer".

O Comando Militar dos EUA para África avançou que os ataques foram realizados na região de Sokoto e foram coordenados com as autoridades nigerianas. Os EUA não revelaram qual foi o alvo dos ataques, mas a região de Sokoto é uma bastião do grupo Estado Islâmico na Província do Sahel, conhecido localmente como 'Lakurawa', responsável por inúmeros ataques, sequestros, violações e roubos, não só contra a comunidade cristã mas também contra muçulmanos que recusam a sua interpretação rígida do Islão.

O governo nigeriano, que no mês passado negou as acusações de Trump de que os cristãos são vítimas de "perseguição religiosa" no país, confirmou que se tratou de uma "operação conjunta" e revelou que as Forças Armadas forneceram "informações e coordenação estratégica" aos EUA. Nem a Nigéria nem os EUA divulgaram uma estimativas das baixas ou estragos causados pelos bombardeamentos.

O Secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, agradeceu o "apoio e cooperação" das autoridades nigerianas e ameaçou que a operação poderá não ficar por aqui. "O presidente Trump foi bem claro no mês passado: o massacre de cristãos inocentes na Nigéria (e não só) tem de acabar. O Pentágono está preparado, como o Daesh percebeu esta noite. Haverá mais", escreveu no X.

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