Departamento do Tesouro alega que a receita ajuda a financiar o regime e grupos de militantes.
O Departamento do Tesouro impôs esta quarta-feira sanções a uma refinaria chinesa acusada de comprar petróleo iraniano, avaliado em mais de mil milhões de dólares, alegando que a receita ajuda a financiar o regime e grupos de militantes.
A refinaria sancionada na província de Shandong recebeu dezenas de fornecimentos de petróleo iraniano, alguns dos quais enviados por uma empresa da Guarda Revolucionária, acusou o governo dos EUA.
As novas sanções somam-se a outros esforços para perturbar o fluxo do petróleo iraniano, que j+a levaram os EUA a sancionar dezenas de pessoas e de petroleiros.
"Qualquer refinaria, empresa ou pessoa que compre petróleo iraniano ou facilite o seu comércio coloca-se em sério risco", escreveu o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em comunicado.
"Os EUA estão comprometidos com a sanção de todos os atores que apoiam a cadeia de fornecimento de petróleo iraniana, que o regime usa para apoiar os seus parceiros e terroristas".
O Irão é acusado de apoiar os houthis iemenitas, o Hezbollah libanês e o Hamas, na Faixa de Gaza.
A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, afirmou hoje que Trump "pretende reduzir as exportações ilícitas de petróleo iraniano, incluindo para a China, a zero".
As novas sanções foram anunciadas no mesmo dia em que o Irão confirmou que a próxima ronda de negociações com os EUA sobre o dossier nuclear vão decorrer em Roma.
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