Conheça as histórias de quem perdeu a vida no tiroteio de segunda-feira.
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Um atirador matou esta segunda-feira 59 pessoas e feriu mais de 500 durante um festival de música em Las Vegas.
24 horas depois, começam a surgir as histórias de quem perdeu a vida às mãos de Stephen Paddock, que atirou a matar do 32.º andar do Mandalay Bay Hotel.
Entre as vítimas, diz o jornal Metro, figuram efermeiros, polícias e professores, mães, pais e filhos, namorados, maridos e amigos... Vidas perdidas à força da bala e por quem hoje a América chora.
Conheça as histórias das vítimas que já foram identificadas:
Sonny Melton
Sonny estava no festival com a mulher Heather quando foi atingido pelo atirador. Morreu a tentar salvá-la.
"Ele salvou a minha vida. Agarrou-me e começou a correr até que o senti a ser atingido nas costas", confessou Heather, médica cirurgiã.
"Quero que toda a gente saiba que ele era um homem adorável e com um grande coração. Neste momento, mal consigo respirar", desabafou.
Enfermeiro de profissão, trabalhava no Jackson-Madison County General Hospital e era de Big Sandy, no Tennessee.
Adrian Murfitt
Adrian tinha 35 anos e era do Alaska. A morte foi confirmada pelo amigo Brian MacKinnon, que o socorreu quando a tragédia aconteceu. "Ele morreu nos meus braços", disse Brian, em entrevista.
"Ele é uma das pessoas mais felizes que conheço. Estava sempre bem disposto e era como um irmão para mim. A pessoa errada morreu", lamentou.
Jessica Klymchuk
A sua morte foi confirmada oficialmente pelo presidente da Câmara da sua cidade, Edmonton. "Estamos de coração partido. Vamos apoiar as crianças e a família da Jessica", confirmou, o mayor Don Iveson.
Jordan McIldoon
Jordal McIldoon era canadiano, mas estava no Nevada com a namorada para assistir ao festival. Aprendiz de mecânico, Jordan morreu agarrado a uma desconhecida.
A morte já foi confirmada pelos pais, Al e Angela McIldoon. "Apenas tivemos um filho. Simplesmente não sabemos o que fazer agora", confessaram, numa entrevista.
Charleston Hartfield
Charleston era polícia, treinador de uma equipa de futebol americano formada por crianças e veterano de guerra.
Morreu com 34 anos a tentar salvar outras vidas, durante o tiroteio em Las Vegas.
Um amigo recorda-o com carinho e saudade. "Mandei-lhe uma mensagem e esperei que me respondesse de volta. Quando não o fez, pensei que estivesse ocupado a ajudar outros...", confessa. "Não conheço um homem melhor que o Charles. São sempre os melhores que partem cedo demais, lamentou.
Quinton Robbins
Quinton Robbins tinha apenas 20 anos. Era estudante na universidade do Nevada e adorava ser treinador de futebol. A morte foi confirmada pela tia, Kilee Wells Sanders, numa publicação feita no Facebook.
"Ele era uma alma muito amorosa e amável. Toda a gente que o conhecia o adorava. Tinha um sorriso e um riso contagiantes. Era verdadeiramente uma pessoa espetacular", assegura a tia. "Vai deixar saudades a muita gente, pois muita gente o adorava. Tinha tanto talento... Não consigo dizer coisas boas suficientes sobre a sua amorosa alma", lamenta.
Denise Salmon Burditus
Denise estava no festival com o marido Tony, que sobreviveu. Uma amiga confirmou a morte, prestando tributo a Denise online e deixando "orações para o Tony e a família".
Minutos antes de morrer, Denise partilhou uma fotografia no Facebook no festival, onde aparece sorridente com o companheiro.
Jenny Parks
Jenny era educadora de infância e tinha 39 anos. Deixa dois filhos e o marido Bobby. A família não esquece o seu legado. "Este é um dia triste para mim e a minha família. A minha sobrinha foi uma das vítimas daquele filho da mãe em Las Vegas. Por favor, rezem pela família. Ela era uma mulher muito doce e uma boa mãe", disse a tia de Jenny, Rhonda Boyle, no Facebook.
John Phippen
Estava no concerto com um dos filhos, Travis. Morreu junto a ele, enquanto que Travis permanece no hospital com um ferimento de bala no braço.
Os amigos estão a angariar fundos para a família. Na página oficial da iniciativa, os amigos garantem que perder John "é mais que devastador". "Hoje perdemos uma alma maravilhosa, altruísta e doce para um ato de violência sem sentido", é dito.
Lisa Romero-Muniz
Lisa era secretária numa escola secundária no Novo México. No seu trabalho, ajudava e dava encorajamento a estudantes alvo de processos disciplinares. Segundo um jornal local, era conhecida por ser bondosa e extrovertida.
Sandy Casey
Sandy tinha 35 anos e era professora de educação especial na Califórnia. Viajou até ao Nevada com um grupo de colegas para assistir ao festival. Um dos colegas confirmou o óbito. "Isto é incrivelmente triste e trágico", disse.
O companheiro de Sandy, Christopher Willemse, fez questão de prestar homenagem online. "O apoio e amor que recebemos nos últimos tempos mostram o quão importante esta maravilhosa mulher era. Ela viveu a vida ao máximo e fez de mim o homem mais feliz do mundo", disse.
Susan Smith
Susan tinha 53 anos e era gerente de uma escola na Califórnia há 16 anos. Era colega de Sandy e morreu com ela em Las Vegas. Os colegas recordam-na como uma "maravilhosa companheira de trabalho", "excelente na sua profissão". "Ela era o braço direito do diretor. Se houvesse algum problema, era tratava e garantia que tudo corria bem", explicou um colega. Deixa dois filhos com cerca de 20 anos.
Rhonda LeRocque
Rhonda trabalhava para uma empresa de design e estava no festival com o marido Jason, a filha de seis anos e o sogro. Todos eram grandes fãs de música country.
Fugiram no momento do tiroteio, mas Rhonda acabou por ser atingida com uma bala na cabeça.
No Facebook, a irmã mostrou-se devastada. "A minha linda irmã perdeu a vida em Las Vegas. O meu coração está partido, eu não consigo sentir nada e sinto-me paralizada. Isto não me parece real. Viro-me para Deus à procura de conforto, tal como ela me pediria. Espero que ela descanse até ser chamada para o paraíso", diz a irmã.
Dana Gardner
Dana trabalhava no escritório do juíz do condado de San Bernardino e era uma "dedicada funcionária pública" e "uma grande empregada", garantiu o patrão.
Morreu ao ser atingida duas vezes durante o concerto, uma vez no braço e outra no peito.
Carrie Barnette
Carrie tinha 34 anos e também veio da Califórnia para assistir ao festival. Trabalhava na Disneyland de Anaheim e era descrita pelos colegas e amigos como "uma pessoa linda".
"Choramos a perda de um membro da família Disney. Trágico. Que ato horrível e sem sentido, que perda para tantos", comentou, via Twitter, o CEO da empresa.
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