Já começaram a ser cobradas multas às transportadoras que prosseguem com os protestos.
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O governo do presidente Michel Temer pediu este sábado à justiça a prisão de vários empresários que, segundo o executivo brasileiro, estariam a manipular a greve dos camionistas, que desde segunda-feira bloqueiam centenas de estradas em todo o país em protesto contra o preço dos combustíveis. O anúncio foi feito por Carlos Marun, ministro da Articulação Política.
De acordo com Marun, grandes empresários do sector de transportes estão a impedir o fim da greve dos camionistas, para tentarem conseguir à força a redução do preço dos combustíveis, principalmente do diesel. Marun não adiantou nomes de empresários nem de empresas, alegando que isso poderia prejudicar a prisão dessas pessoas e por, a essa hora, a justiça ainda não ter dado resposta aos pedidos.
Apesar de o presidente Michel Temer ter convocado as Forças Armadas para tentar acabar com os bloqueios de estradas e retomar o abastecimento de combustíveis e alimentos, pouca coisa mudou ao longo deste sábado no Brasil. Camionistas que bloqueavam estradas desfizeram esses bloqueios em vários locais mas continuaram parados na berma, sem levarem as suas cargas ao seu destino e agravando a crise de abastecimento que já se faz sentir nos supermercados.
Nas grandes cidades, as ruas estão praticamente desertas, pois os cidadãos não conseguem abastecer os seus carros. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e muitas outras cidades a circulação de autocarros está drásticamente reduzida ou foi mesmo totalmente interrompida.
Até áreas que aparentemente não deveriam ter sido afectadas, como comboios e metropolitano, estavam a funcionar com bastantes restrições porque os funcionários não conseguiam chegar aos locais de trabalho. Hospitais cancelaram cirurgias e outros atendimentos não emergenciais e os aeroportos só estavam a deixar aterrar aviões que tivessem querosene para continuar viagem.
Até ao final da tarde deste sábado, não havia registo de incidentes graves, mas um pouco por todo o país ocorreram tumultos nos raríssimos postos que ainda tinham combustíveis. Motoristas esperavam até 12 horas para conseguirem comprar uns poucos litros de gasolina para os seus carros e motos e até para encherem algum tipo de garrafão ou balde, e o cansaço e as tentativas de alguns de furarem a fila provocava atritos recorrentes.
No final da tarde, escoltados por militares ou pela polícia, alguns camiões-tanque começaram a sair de refinarias com combustível, mas isso não melhorou em nada a vida dos cidadãos. Esse pouco combustível era reservado para abastecer carros da polícia, ambulâncias, veículos militares e outros de serviços essenciais.
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