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Governo saudita diz que país vive "crise" após morte "abominável" de Khashoggi

Autoridades sauditas confirmaram que Khashoggi morreu "numa luta" no consulado de Istambul numa operação não autorizada.

23 de outubro de 2018 às 10:55

O ministro da Energia da Arábia Saudita, Khaled al-Faleh, reconheceu esta terça-feira que o país atravessa "uma crise" na sequência da morte "abominável" do jornalista Jamal Khashoggi.

"São dias difíceis. Atravessamos uma crise", disse Faleh perante os participantes do fórum internacional de investimento que esta terça-feira começou em Riade após o cancelamento em massa da presença de personalidades do mundo da política e dos negócios, por causa das suspeitas de envolvimento das autoridades sauditas na morte do jornalista crítico do regime de Riade.

Depois de inicialmente terem negado qualquer intervenção na morte do jornalista, as autoridades sauditas confirmaram, a 20 de outubro, que Khashoggi morreu "numa luta" no consulado de Istambul numa operação não autorizada.

Com chamadas de última hora das autoridades sauditas a convidar pessoas para o fórum e um ataque informático à sua página da Internet, o Future Investment Initiative (FII), conhecido como "o Davos do deserto", arrancou esta terça-feira com um programa que decorrerá até quinta-feira em Riade.

Dirigentes do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional, secretário de Estado do Tesouro norte-americano, os ministros da Economia de França e da Holanda, o ministro do Comércio Internacional britânico foram algumas das personalidades que cancelaram a presença.

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