Jornada de protesto foi lançada pelos principais sindicatos italianos contra o projeto orçamental para 2026.
Uma greve geral em todos os setores públicos e privados está, a paralisar Itália, tendo os jornalistas decidido também parar pela primeira vez em 20 anos nesta jornada de protesto contra o orçamento do Estado para o próximo ano.
Num dia já 'batizado' em Itália como «sexta-feira negra», por coincidir com a 'black friday' comercial, a greve está a afetar sobretudo os transportes (aéreos, ferroviários, mas também públicos), escolas e serviços de saúde, mas a cobertura do protesto é mínima, já que também os jornalistas italianos cumprem uma greve de 24 horas, que está a ter grande adesão.
Coincidindo com a grave geral, os jornalistas entraram em greve para exigir a renovação da convenção coletiva de trabalho, que não é atualizada desde 2016 -- estando os salários 'congelados' desde então -, e também para defender "a importância da informação na vida democrática", num protesto convocado pela Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI) com uma magnitude que já não se via em Itália há cerca de 20 anos, como confirmou, esta sexta-feira, esta federação.
A paralisação dos jornalistas deixou praticamente vazias as redações, pelo que no sábado muitos jornais nem chegarão às bancas na sua edição em papel, os sítios de Internet dos principais jornais diários não são atualizados, e as agências de notícias Ansa e AGI fecharam mesmo por 24 horas o fio noticioso, enquanto vários canais televisivos, como o canal de informação Rai News 24, anunciam "programação reduzida" para todo o dia.
Além da greve no setor da comunicação social, o país encontra-se, esta sexta-feira, praticamente paralisado face à jornada de protesto lançada pelos principais sindicatos italianos contra o projeto orçamental para 2026 do governo ultraconservador liderado pela primeira-ministra Giorgia Meloni, que está a causar fortes perturbações sobretudo nos transportes e nas escolas, acompanhada por manifestações em várias cidades de Itália.
Todas as organizações sindicais aderiram de forma compacta ao dia de greve, promovido pelos sindicatos de base Cobas, Usb, Sgb e Cub, com a exigência de "investimentos maciços" na saúde, educação, universidades e transportes e contra um orçamento que consideram "insuficiente", estando já prevista uma outra greve para 12 de dezembro, convocada pela CGIL, o maior sindicato de Itália.
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