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Homem acusa ex-companheira de fingir gravidez e morte de bebé. Pai assegura que mulher pôs um boneco no caixão

Avó paterna reparou que as luvas e os sapatos da criança não pareciam pertencer a um bebé real.

26 de novembro de 2025 às 16:02

Uma mulher disse ao antigo parceiro que a filha que tinham em comum tinha morrido três dias depois de nascer. No entanto, o homem garante ter visto um boneco em vez de um corpo humano, quando olhou para o pequeno caixão.

O caso remonta a 2023. Tahira Edilka Montero disse a Duvier Alexander Morales que era o pai da menina, mas a criança tinha morrido nos cuidados intensivos, três dias após o nascimento, a 10 de outubro de 2023, avança o jornal The Mirror.

Duvier ficou de coração partido, mas o maior choque surgiu quando olhou para o caixão e começou a duvidar que a criança tenha alguma vez existido.

O homem acusou Montero de fingir uma gravidez antes de organizar um funeral para um boneco que, alega Duvier, a mulher pintou para parecer o cadáver de um bebé recém-nascido. 

De acordo com a mulher, a filha nasceu na Cidade do Panamá, mas devido a protestos e estradas fechadas por todo o país, não foi possível transportar o corpo para a terra natal de Duvier, Bugaba, até 14 de dezembro do mesmo ano. O funeral foi no dia a seguir e Duvier e a família estiveram presentes no último adeus à menina que não chegaram a conhecer em vida. 

Depois de ver o caixão, a mãe de Duvier reparou que as luvas e os sapatos da criança não pareciam pertencer a um bebé real. Foi então que a família do lado paterno se apercebeu que dentro do caixão não estaria o corpo de um bebé, mas o de um boneco.

Duvier apresentou uma queixa às autoridades. "Eles disseram-nos que o meu bebé morreu pouco depois do nascimento. Brincaram com os nossos sentimentos", disse o homem.

O pai da criança, que acredita que a gravidez foi falsificada, alega ter sido impedido de participar nas discussões sobre o funeral.

A família terá pedido ao hospital uma certidão de nascimento e garante que não encontrou nenhum registo da criança. Atualmente, quase dois anos após a alegada descoberta, o tribunal considerou que não há provas suficientes para uma condenação e Montero foi absolvida de todas as acusações.

Os procuradores, que argumentavam que Montero fingiu a gravidez, apresentou documentos falsificados e encenou um funeral, pediam 136 meses de prisão para a mulher. Contudo, a equipa foi incapaz de mostrar que não havia registos do nascimento da criança ou tratamento hospitalar posterior. Duvier recebeu uma série de documentos que assegura serem fabricados.

Duvier e a equipa legal estão a avaliar se irão recorrer ou não da decisão.

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