Caso ocorreu na estação Adolfo Pinheiro do Metropolitano de São Paulo, na zona sul daquela cidade brasileira.
Uma passageira de 28 anos, que tinha acabado de sair da loja onde trabalha e esperava uma composição para voltar para casa, foi dominada inesperadamente por um desconhecido e mantida refém por ele com uma faca encostada ao pescoço durante duas horas e meia na estação Adolfo Pinheiro do Metropolitano de São Paulo, na zona sul daquela cidade brasileira. A situação, que mobilizou um grande efetivo policial, ocorreu no final desta terça-feira e terminou sem feridos mas com um susto enorme para a vítima, que teve de ser internada.
O homem, que, segundo a própria família, sofre de esquizofrenia e esta terça-feira saiu de casa sem ninguém perceber e sem tomar os medicamentos que lhe controlam a doença, agarrou a vítima ao acaso, quando a passageira chegou à estação e ficou na plataforma à espera do próximo metro. Levando a vítima subjugada para uma das cabinas de venda de bilhetes, o homem ficou a apertá-la com força junto ao corpo dele e a todo o momento ameaçava matá-la com a faca.
Forças do policiamento do bairro, primeiro, e de um grupo de elite da polícia, depois, especializado em sequestros e outras situações de crise, foram para a estação, que foi evacuada e teve a circulação de comboios suspensa. Entre as 16 horas locais, 20 horas em Lisboa, e as 18 e 30, os agentes tentaram em vão entender exatamente o que o suposto criminoso queria e negociar a libertação da vítima sã e salva, mas o agressor não dizia coisa com coisa e ficava a cada momento mais nervoso e mais agressivo.
Depois de a família do homem, entretanto localizada, ter avançado que ele é esquizofrénico e estava sem a medicação habitual, e ao perceberem que a refém estava no limite da exaustão e poderia desmaiar a qualquer momento e provocar uma reação imprevisível no agressor, a polícia decidiu agir. Primeiro, foram disparados tiros de balas de borracha contra o homem e, com este mais exposto e já com menos riscos para a refém, foi utilizada uma arma de choques elétricos para o atordoar.
Nesse momento outros agentes agiram rapidamente, dominaram o sequestrador e libertaram a refém, ambos sem qualquer ferimento. A passageira, sob uma forte crise nervosa, foi levada para um hospital próximo, enquanto o homem foi preso e levado para a divisão policial da região, para ser apresentado à justiça e esta decidir o seu destino.
A situação de crise no Metropolitano foi transmitida ao vivo por emissoras de televisão e provocou suspense e temor na população, pois é o tipo de violência que não dá para prever e pode acontecer com qualquer pessoa e ter consequências trágicas. Por isso a polícia de São Paulo, que enviou ao todo 86 agentes para a estação, postou escondidos na plataforma vários "snipers" (atiradores de elite), prontos a abater o sequestrador a qualquer momento, o que acabou por não ser necessário.
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