Presidente dos EUA referiu que "estamos numa fase de início de uma invasão russa"
Joe Biden anunciou esta terça-feira as sanções impostas pelos EUA, depois da Rússia ter reconhecido a independência dos territórios separatistas.
O Presidente dos EUA anunciou o bloqueio a duas instituições financeiras russas, bem como o corte de financiamento a instituições russas, que não vão poder ser financiados pelo ocidente. Há ainda sanções para as elites russas e familiares.
Os EUA autorizaram o reforço das forças e equipamentos.
Biden assegura que o reconhecimento da independência dos territórios separatistas é um "ataque por parte da Rússia" e assegura não haver justificação para o que está a acontecer.
Os EUA garantem não ter intenções de lutar contra a Rússia, mas dizem que irão defender o território dos aliados da NATO.
O Presidente dos EUA reconhece que "há mais de um século que existe um diálogo de parte a parte", mas reconhece a ameaça iminente da Rússia. Biden garante estar preocupado, contudo alerta que há ainda "tempo para reverter o pior cenário".
Num discurso na Casa Branca, sem direito a perguntas, Biden anunciou sanções às elites russas e a bancos, e alertou que a Rússia "irá pagar um preço ainda mais alto se continuar com as agressões" a Kiev.
Joe Biden afirmou que os Estados Unidos da América (EUA) impõem, no imediato, um "bloqueio total" a duas grandes instituições financeiras russas e "sanções abrangentes" à dívida russa.
"Estamos a aplicar sanções completamente bloqueadoras a duas grandes instituições financeiras russas: ao VEB (um dos maiores bancos de investimento e desenvolvimento) e ao seu banco militar", disse o Presidente dos EUA.
"Isso significa que cortamos o governo russo do financiamento ocidental. Não pode mais obter capital do Ocidente e também não pode negociar a sua nova dívida nos nossos mercados ou mercados europeus", anunciou o mandatário, sublinhando que as elites russas e suas famílias não escaparão às sanções económicas.
Biden considerou que as ações do seu homólogo russo, Vladimir Putin, são uma "violação flagrante do direito internacional" e exigem uma resposta firme da comunidade internacional. No entanto, frisou ainda haver tempo "para evitar o pior cenário que infligirá um enorme sofrimento a milhões de pessoas".
"Não há dúvida de que a Rússia é o agressor, por isso estamos cientes dos desafios que enfrentamos", disse Biden na Casa Branca.
"Julgaremos a Rússia pelas suas ações, não pelas suas palavras. E o que quer que a Rússia faça a seguir, estamos prontos para responder com unidade, clareza e convicção. Espero que o caminho diplomático permaneça aberto", apelou.
Um dia depois de o Presidente russo ter reconhecido a independência de "repúblicas" no interior do território ucraniano, o chefe de Estado norte-americano anunciou ainda que autorizou o reforço de tropas norte-americanas já presentes nos países do Báltico, sem avançar com números.
"Deixem-me ser claro, estes são movimentos totalmente defensivos da nossa parte, não temos intenção de lutar contra a Rússia", disse Biden, observando que os EUA e seus aliados defenderão "cada centímetro do território da NATO" em caso de agressão.
Biden juntou-se assim aos 27 membros da União Europeia que concordaram na terça-feira, por unanimidade, em impor o seu próprio conjunto inicial de sanções contra à Rússia devido às suas ações na Ucrânia.
O parlamento russo formalizou hoje o reconhecimento da independência das repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk , no leste da Ucrânia, e autorizou o envio de tropas russas para Donbass, menos de 24 horas depois de Putin decretar a sua mobilização para operações de "manutenção da paz".
"Quem, em nome do Senhor, acha que Putin tem o direito de declarar novos países num território que pertence ao seu vizinho? questionou Biden.
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