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Jovem de 17 anos com cruz suástica no braço atira engenhos explosivos para interior de uma escola no Brasil

Rapaz, munido de cocktails molotov e bombas caseiras, acabou detido pela polícia.

13 de fevereiro de 2023 às 19:18

Um adolescente de 17 anos atirou esta segunda-feira vários engenhos explosivos para dentro da escola secundária António Sproesser, em Montemor, a cerca de 121 km da cidade brasileira de São Paulo, depois de ter tentado invadir em vão o estabelecimento, carregado com vários outros explosivos. O rapaz, um ex-aluno da escola, estava todo vestido de preto e exibia num dos braços uma suástica, símbolo nazi dos tempos do ditador alemão Adolf Hitler.

Aparentemente, a intenção do adolescente era invadir a escola e levar a cabo um massacre, uma vez que empunhava um machado e carregava duas mochilas cheias de garrafas com gasolina e pregos, que quando o líquido inflamável explodisse seriam atirados com violência em todas as direcções, podendo ferir gravemente e até matar quem estivesse por perto. O rapaz tentou insistentemente entrar na escola, ao que tudo indica para detonar dentro das salas de aula, repletas de estudantes, os cocktails molotov e as bombas caseiras que levava, mas encontrou o portão de grades fechado pela diretora do estabelecimento de ensino, uma cautela habitual para impedir o acesso de estranhos.

Irritado por não conseguir entrar, o agressor atirou pelo menos quatro explosivos para a área externa e também para dentro da escola através de uma janela, tendo danificado vasos ornamentais e uma das casas de banho, felizmente vazia porque no momento os cerca de 300 alunos estavam em aulas.

Ninguém ficou ferido mas houve pânico generalizado entre os alunos, professores e funcionários da escola, e a polícia foi chamada. O agressor foi preso algumas ruas à frente, e, segundo os agentes que o prenderam, parecia ausente, como se estivesse em transe. Ao ver a aproximação da polícia o jovem ficou estático, não esboçou qualquer resistência nem disse qualquer palavra, continuando em absoluto silêncio na esquadra.

No carro da família, que o rapaz usou para ir até à escola, a polícia encontrou garrafões com gasolina, indicando que ele estava preparado para fabricar mais explosivos. Na casa do jovem, foi encontrado um simulacro de fuzil e um caderno cheio de símbolos nazis onde o jovem manifestava a intenção de atacar a escola, sem, no entanto, avançar o motivo.

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