A edição de hoje
Proibido sair à rua entre as 21h e as 06h.
O presidente Emmanuel Macron decretou esta quarta-feira o recolher obrigatório entre as 21h00 e as 06h00 em Paris e outras oito grandes metrópoles francesas com um número elevado de infeções por Covid-19, incluindo Lyon, Marselha e Bordéus. A medida entra em vigor no sábado e terá a duração de, pelo menos, seis semanas. Quem for apanhado na rua sem uma justificação válida durante o período do recolher obrigatório terá de pagar uma multa de 135 euros. Macron explicou que o recolher obrigatório visa evitar “festas, idas aos restaurante e a casa dos amigos” e outras atividades sociais que têm contribuído para o aumento preocupante de casos. De igual modo, os ajuntamentos familiares terão uma limitação máxima de seis pessoas. “Estamos em plena segunda vaga da pandemia”, explicou Macron, garantindo, porém, que a situação “não está fora de controlo”.
A Rússia concedeu a aprovação de uma segunda potencial vacina contra a Covid-19 desenvolvida no país, depois de ter concluído os primeiros testes em humanos no mês passado.
Testes clínicos parados
A farmacêutica Eli Lilly suspendeu os ensaios clínicos do seu tratamento experimental com anticorpos contra a Covid-19, por razões de segurança. Uma inspeção descobriu sérios problemas de controlo de qualidade numa fábrica da farmacêutica.
Restauração fecha
A região espanhola da Catalunha ordenou o encerramento de bares e restaurantes pelo menos durante 15 dias já a partir de amanhã. A lotação dos centros comerciais foi reduzida para 30% e dos ginásios para 50%.
Mais de 5 mil infeções
A Alemanha registou 5 132 novos casos de infeção por Covid-19, o número diário de infeções mais alto registado desde o mês de abril.
Itália bate recorde de novos casos
Itália registou esta quarta-feira 7332 novos casos de infeção por Covid-19, o maior aumento de casos desde o início da pandemia. O anterior recorde era de 6557 casos e foi registado a 21 de março, em pleno pico da pandemia e numa altura em que o país se encontrava sob confinamento. O país regista ainda uma preocupante taxa de ocupação nos cuidados intensivos, com 539 internados.
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