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Menina cobriu-se de sangue e fingiu-se de morta para não morrer no massacre em escola do Texas

Miah Cerrilo manteve-se imóvel até à chegada da polícia e contou horror que viveu.

29 de maio de 2022 às 09:28

Uma menina de 11 anos sobreviveu ao massacre na Escola Primária de Uvalde, no Texas, cobrindo-se com o sangue de uma colega e fingindo-se de morta até à chegada da polícia.

Miah Cerrilo contou à CNN que a turma estava a ver um filme quando uma das professoras recebeu uma mensagem a alertar para a presença de um homem armado na escola. A professora levantou-se para ir trancar a porta, mas Salvador Ramos já lá estava. Segundo Miah, o atirador olhou a professora nos olhos, disse “boa noite” e disparou. Depois de matar a professora, Ramos trancou a porta e começou a disparar sobre os alunos. Miah foi atingida por fragmentos de bala nas costas e no pescoço. Quando o atirador entrou na sala contígua, sempre a disparar, Miah e uma amiga usaram o telefone de uma das professoras para ligar para a polícia a pedir ajuda. Depois a menina cobriu-se com o sangue de uma colega morta e manteve-se imóvel até à chegada da polícia, sempre a ouvir os tiros e os gritos dos colegas feridos.

A família diz que a menina está muito traumatizada, não consegue dormir e tem medo de homens estranhos. Uma página de recolha de fundos para ajudar nos tratamentos psicológicos da criança recolheu quase 300 mil dólares (289 mil euros) em apenas dois dias.

A polícia foi criticada por ter demorado mais de uma hora para entrar na sala e abater o atirador. Demora fez com que muitas crianças feridas não resistissem.

A unidade tática da Guarda de Fronteiras foi impedida de entrar logo na sala pelo chefe da polícia local, que julgava que não havia sobreviventes e que o atirador estava “contido”.

Mulher armada trava outro massacre

Uma transeunte armada matou a tiro um homem que abriu fogo numa festa com mais de 40 pessoas em Charleston, na 6ª feira, impedindo um possível massacre. A polícia elogiou a ação da mulher, que “salvou muitas vidas”. 

Trump defende armar os professores

O ex-Presidente Donald Trump voltou a defender dar armas aos professores para impedir os tiroteios na escolas. Discursando na conferência do lóbi pró-armas NRA, Trump pediu ainda a instalação de detetores de metais e a contratação de seguranças armados para todas as escolas. “Não é uma questão de dinheiro. Se podemos enviar 40 mil milhões de dólares para a Ucrânia também podemos fazer isto”, disse o ex-Presidente.

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