É para muitos uma figura tranquilizadora, por vezes apelidada de "mutti" (mamã) ou, no caso dos mais jovens, "oma" (avó).
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Angela Merkel, a quem já chamaram a mulher mais poderosa do mundo, atraiu múltiplas críticas durante as crises do euro e dos refugiados, mas mantém a confiança dos eleitores e diz-se empenhada em vencer as legislativas de domingo.
"Estou completamente concentrada em vencer", disse Merkel numa entrevista recente ao Handelsblatt, quando questionada sobre se tem um "plano B" para o caso de a eleição correr mal.
A chanceler manteve uma campanha eleitoral intensa, não evitando comícios em locais do leste da Alemanha, onde foi recebida com protestos, assobios e insultos, e fazendo questão de raramente nomear os seus rivais, desde logo o líder do Partido Social-Democrata (SPD), Martin Schulz, que assumiu deixar o Parlamento Europeu para a tirar da chancelaria.
Merkel agrada a muitos alemães pela racionalidade e pragmatismo político. A sua gestão da crise do euro, com a defesa da moeda única e a imposição da austeridade aos países do sul, valeu-lhe fortes críticas na Europa, mas agradou aos contribuintes alemães.
Por outro lado, os eleitores apreciam a "vida normal" que leva: cultiva uma pequena horta, é vista a fazer compras no supermercado e vive na mesma casa de Berlim em que vivia antes de ser chanceler.
É para muitos uma figura tranquilizadora, por vezes apelidada de "mutti" (mamã) ou, no caso dos mais jovens, "oma" (avó).
As sondagens apontam há meses para uma vitória clara da sua União Democrata-Cristã (CDU), abrindo-lhe caminho a mais quatro anos à frente do Governo alemão e, com isso, a igualar o recorde de Helmut Kohl, que esteve 16 anos na chancelaria (1982-1998).
Anunciou a sua recandidatura em novembro, quando muitos admitiam que não o fizesse, depois de um terceiro mandato de fortes tensões internas por ter aberto as fronteiras ao afluxo maciço de refugiados.
Angela Dorothea Kassner nasceu há 63 anos em Hamburgo (norte) e cresceu na Alemanha de Leste.
Estudou entre Leipzig (leste) e Berlim e aos 23 anos casou-se com um colega de universidade, Ulrich Merkel, cujo apelido mantém, apesar de o casamento ter durado apenas cinco anos. Aos 35 casou-se com o atual marido, Joachim Sauer.
Em 1990, meses depois da queda do Muro de Berlim, aderiu à CDU de Helmut Kohl, que, em 1991, num esforço para integrar no Governo pós-reunificação jovens da extinta República Democrática Alemã (RDA), a nomeou ministra da Família, da Mulher e da Juventude.
Com a derrota de Kohl em 1998 e um escândalo de corrupção que abalou fortemente o partido em 2000, Merkel teve a oportunidade de avançar para a liderança da CDU e distanciou-se do ex-chanceler e seu padrinho político.
Em 2005 candidatou-se à chancelaria, derrotando Gerhard Schroeder e tornando-se a primeira mulher eleita chanceler na Alemanha.
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