Mulher chegou a pensar ser um problema seu em não conseguir corresponder ao entusiasmo do marido.
Dois anos após o divórcio, uma mulher descreveu ao Daily Mail na primeira pessoa a experiência de viver com um homem viciado em sexo. Começa por contar que quando chegava casa do trabalho o marido comprimentava-a na cozinha com "um abraço caloroso" antes de a levar para o quarto. "Aí, fizemos sexo pela segunda vez nesse dia... e pela enésima vez nessa semana".
"Tendo em conta que estávamos casados há 30 anos, era de admirar que as chamas da paixão continuassem a arder a tal ponto. Afinal de contas, os dias em que somos incapazes de resistir um ao outro diminuem normalmente após os primeiros anos. A verdade é que o Michael era viciado em sexo. Longe de ser excitante, gratificante ou lisonjeiro, a sua fome insaciável de intimidade deixou-me em sofrimento físico e destruiu a minha autoestima - e, por fim, o nosso casamento", revelou.
A mulher diz ter-se sentido sozinha durante muito tempo e que chegou a pensar ser um problema seu em não conseguir corresponder ao entusiasmo do marido Michael. "Ler algo como isto ter-me-ia ajudado a compreender que a culpa não era minha e que havia uma saída".
"O Michael queria sexo várias vezes por dia e ignorava os meus apelos de exaustão, dizendo-me que sabia que eu gostava. Não me atrevia a falar com os meus amigos, mas quando procurei a ajuda de uma psicóloga logo no início, a mesma disse-me que estava a ser repetidamente violada e coagida", conta a mulher que devido à determinação em não sujeitar os filhos a um divórcio complicado aguentou esta situação por mais de duas décadas.
Desde a sugestão de usar brinquedos sexuais, representar o papel de enfermeira, a vê-la ter relações sexuais com outros homens, este eram os pedidos do homem com manteve um casamento e de onde resultaram três filhos.
"Apesar de me sentir profundamente desconfortável, aceitei muitas destas sugestões porque não queria correr o risco de o afastar. Infelizmente, quanto mais participava, mais ele queria", explica.
No entanto, Michael não aceitava o contacto físico não sexual - nem um toque de mão, nem um beijo de despedida antes do trabalho. "Ele ignorava tudo isso para ir direto ao assunto".
"O casamento não diminuiu em nada o seu apetite insaciável por sexo. Não conseguia sair do sofá ou ligar a máquina de lavar loiça depois do jantar sem que me apalpasse as mamas ou acariciasse as minhas partes íntimas. Era tudo uma atenção não convidada e indesejada". Segundo a mesma, o ex-marido queria sexo de manhã, quando chegava a casa do trabalho, ou quando a atacava quando se vestia para ir ter com amigos à noite. Michael chegou a esperar a mulher chegar a casa de uma festa para poder ter sexo.
A mulher vai mais longe nas confissões e recorda um dos episódios que a marcou. "Pouco depois de nos casarmos, acordei de madrugada e encontrei-o dentro de mim. Afastei-o, enojada. No entanto, ele parecia não perceber porque é que eu estava chateada. Estava mal-humorado e na defensiva, e isso aconteceu repetidamente durante o resto do casamento. Vivia com medo de adormecer porque nunca sabia o que me ia acontecer".
Apesar de conseguir perceber que se tratava de um violação, uma vez que o facto de estar a dormir significava que não era consensual, a mulher não queria acreditar nisso e tento normalizar a situação como sendo algo que os casais faziam.
"Tivemos três filhos, agora na casa dos 20 anos, no espaço de cinco anos. Fiz questão de perguntar à parteira quando é que podia voltar a ter relações sexuais à frente do Michael para que pudesse ouvir a resposta: Muitos casais esperam até a mulher fazer um check-up pós-parto, quando o bebé tem cerca de seis semanas. No entanto, longe dos profissionais, disse-me que havia outras formas de o aliviar. Não tinha de ser com penetração", contou a mulher que disse que mesmo quando estava doente, tinha o período ou quando estava visivelmente exausta a cuidar dos filhos, o apetite sexual de Michael era "implacável".
Assume nunca ter ouvido falar em dependência sexual e em vez disso convenceu-se de que estava a falhar como esposa porque não aceitava os avanços constantes. "Sentia-me cada vez mais como um pedaço de carne e estava frequentemente dorida nos sítios íntimos; as minhas articulações doíam por ele insistir em manobrar-me em diferentes posições".
Deixou de se arranjar, passou dias sem lavar o cabelo, trocou as calças justas e o vestidos por fatos de treino mas nem isso fez reduzir a vontade de Michael em ter sexo com a mulher.
Depois de algumas sessões com a psicóloga, ganhou forças para se mudar para o quarto de hóspedes. Mas gota de água foi numa manhã de primavera quando encontrou Michael na sua cama. "Perguntei-lhe o que raio estava a fazer e ele respondeu: "Ontem à noite percebi que me querias", o que era uma mentira total".
A mulher conseguiu ganhar coragem e contou ao filhos o que se passava e pediu o divórcio. Foi a uma clínica de saúde sexual, para perceber se Michael se tinha entregado ao seu vício sexual com outras mulheres ou mesmo com prostitutas. Para esta mulher era importante fazer ver às duas filhas que não é normal serem tratadas daquela maneira por um homem, ou que o filho pensasse que não havia problema em fazer o que o pai fez.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
                        O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário. 
                        O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
                    
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
                    Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login. 
                    Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
                
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.