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Mulher aparece viva no próprio funeral

Marido encomendou o crime e organizou as cerimónias fúnebres.

06 de fevereiro de 2016 às 12:10

Vários jornais australianos relataram, esta sexta-feira, a história de Noela Rukundo que deveria estar morta. O marido pagou o seu assassinato mas não imaginou que os homens, a quem encomendou o crime, se iam recusar a matá-la.

Noela Rukundo, vive em Melbourne, na Austrália, mas viajou para Barundi, país onde nasceu, para o funeral da madrasta. Numa noite, enquanto descansava no hotel onde estava instalada, o marido ligou-lhe e disse para ir "lá fora apanhar ar fresco", relatou Noela.

Ao sair do hotel foi abordada por um homem armado que a levou para dentro de um carro. Viajou durante 40 minutos de cabeça tapada e quando chegou a um edifício foi amarrada a uma cadeira.

"Eles perguntaram-me o porquê deste homem me ter mandado matar e eu questionei-os: 'Que homem? Eu não tenho problemas com ninguém'", contou ao site BBC News.

Noela, mãe de oito filhos, não acreditava que o marido tivesse encomendado a sua morte até ouvir uma gravação onde o marido dizia: "Matem-na".

Os homens, a quem tinha sido encomendado o crime, eram amigos do irmão de Noela. Por isso, recusaram matá-la mas aceitaram o dinheiro da encomenda.

Noela foi deixada à beira de uma estrada com as gravações que incriminavam o marido e um telemóvel. Pediu ajuda à embaixada e no dia 22 de fevereiro de 2015 assistiu ao seu próprio funeral. No final, surpreendeu o marido, Balenga Kalala, que acabou por confessar o crime e pedir desculpa. Foi preso e condenado a nove anos de prisão.

  Balenga Kalala e Noela Rukundo no dia do casamento

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