Taxa desacelerou em novembro, mas continua no patamar mais alto dos últimos 40 anos.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, prometeu hoje reduzir para metade a taxa de inflação durante 2023 e fazer crescer a economia, num discurso em Londres sobre as prioridades do Governo para este ano.
"Vamos reduzir a inflação para metade este ano para aliviar o custo de vida e dar segurança financeira às pessoas. Segundo, vamos fazer crescer a economia, criando empregos mais bem remunerados e oportunidades em todo o país", afirmou Sunak.
A taxa de inflação do Reino Unido desacelerou para 10,7% em novembro, contra 11,1% em outubro, mas continua no patamar mais alto dos últimos 40 anos.
O Gabinete de Responsabilidade Orçamental (OBR), que supervisiona as contas públicas do Reino Unido, estimou em novembro que a inflação iria descer para 9,1% em dezembro e 7,4% em 2023, mas Sunak sugeriu hoje que o valor poderá cair mais, para cerca de 5%.
"A minha expectativa é de que possamos atingir metade da taxa de inflação até ao final deste ano. O nosso objetivo é fazer a inflação voltar ao lugar, que é o objetivo de 2% de inflação que estabelecemos para o Banco de Inglaterra", afirmou aos jornalistas.
Sunak assumiu também o objetivo de fazer crescer a economia britânica, que terá entrado em recessão no final de 2022, depois de ter contraído 0,3% no terceiro trimestre.
Segundo as estimativas do Governo, o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido deverá cair 1,4% em 2023, antes de subir 1,3% em 2024.
As cinco prioridades identificadas hoje por Rishi Sunak incluem ainda reduzir a dívida pública, encolher as listas de espera dos serviços de saúde públicos e introduzir legislação para combater a imigração ilegal através do Canal da Mancha, que liga França ao Reino Unido.
"Sem truques, sem ambiguidade - ou vamos cumprir ou não. Queremos reconstruir a confiança na política através da ação. (...) Peço-vos que nos julguem pelo esforço que vamos fazer e pelos resultados que alcançarmos", vincou.
O discurso do primeiro-ministro conservador britânico, o primeiro de 2023, acontece numa altura em que Rishi Sunak está sob pressão para resolver os problemas criados pelas greves recentes nos serviços públicos, como transportes e saúde, e a espera no acesso às urgências dos hospitais.
Numa sondagem divulgada em 30 de dezembro pela empresa de estudos de opinião People Polling, o Partido Conservador atrai apenas 19% das intenções de voto, 26 pontos percentuais atrás do Partido Trabalhista (45%), a principal força da oposição.
As próximas eleições legislativas terão de se realizar até janeiro de 2025, mas a expectativa da maioria dos analistas é que o escrutínio tenha lugar em 2024.
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