Partido de Pablo Iglesias quer que a cruz, com 150 metros de altura, seja deitada abaixo.
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O partido espanhol ‘Podemos’ quer que o Vale dos Caídos, onde está sepultado o ditador Francisco Franco, seja convertido num memorial "despojado de simbologia fascista". No projeto prevê- -se a exumação de 34 mil combatentes aí sepultados.
Um mês depois de ter sido aprovado pelo governo, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que reformulará a chamada Lei da Memória Histórica e que permitirá, em breve, a exumação dos restos mortais do ditador Francisco Franco, sepultado no Vale dos Caídos desde a sua morte, em 1975, o partido espanhol ‘Podemos’ decidiu apresentar um plano sobre o futuro do monumento.
A proposta de ressignificação do espaço passa por tornar o monumento num "centro memorialista", à semelhança de Auschwitz, e despojado de qualquer "simbologia fascista ou religiosa". Para tal, o partido sugere a demolição da icónica cruz com 150 metros de altura e ainda a exumação dos restos mortais dos cerca de 34 mil combatentes da Guerra Civil espanhola, de ambos os lados, sepultados naquele local.
O plano delineado pelo partido foi apresentado através de um documento intitulado de "Exumar o franquismo. Entregar o Vale dos Caídos à democracia".
Para além da exumação dos corpos, o partido de Pablo Iglesias quer que todos os sepultados sejam identificados através de testes de ADN para que se possa exercer o seu "reconhecimento pleno e efetivo do direito à justiça e consequente respeito pelas vítimas e também pelas suas famílias", pode ler-se no documento.
O partido faz uma classificação das vítimas em três grupos: "os que foram repreendidos pela ditadura e transladados sem o consentimento da família", os "caídos" durante a guerra que nunca foram sequer identificados e ainda os que "morreram durante a construção do monumento obrigados a trabalho forçado".
SAIBA MAIS
1939
Ano em que Francisco Franco, vencedor da guerra civil contra os republicanos, mandou construir um monumento na serra de Guadarrama, em homenagem aos que morreram na guerra civil. Foi inaugurado em 1959.
Presos na construção
Apesar de terem estado envolvidos engenheiros e especialistas na construção do monumento, que decorreu de 1940 a 1958, a maior parte do trabalho foi feita por presos políticos de Franco. Em troca, segundo os historiadores, os reclusos tiveram reduções nas penas.
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