Jovem viria a ser libertada semanas depois, confirmaram as autoridades, mas sem adiantar mais pormenores.
O Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) apresentou esta quarta-feira, na Beira, um suspeito do rapto da estudante da Universidade Católica em Moçambique, ocorrido em maio na capital provincial de Sofala.
"Este indivíduo foi detido no dia 16 de agosto de 2022 na província de Maputo, mediante um mandado de captura emitido pelo Tribunal Judicial da Província de Sofala", disse à comunicação social Alfeu Sitoe, porta-voz do Sernic em Sofala, província do centro de Moçambique.
O homem, de 32 anos, é apontado pelas autoridades como um dos raptores de uma estudante da Universidade Católica de Moçambique, um crime ocorrido em 19 de maio.
A vítima, de 19 anos, é filha de um empresário local e foi raptada momentos após deixar as instalações da universidade, por três indivíduos desconhecidos que se faziam transportar numa viatura ligeira.
A jovem viria a ser libertada semanas depois, confirmaram as autoridades, mas sem adiantar mais pormenores sobre as circunstâncias.
Além deste crime, prosseguiu o porta-voz do Sernic, o homem é acusado de ter tentado assaltar um estabelecimento na cidade da Beira, tendo também sido referenciado num outro caso de rapto de um empresário, ocorrido em outubro de 2020.
"Como se pode perceber pelo seu histórico, trata-se de um indivíduo com fortes indícios da prática de vários crimes contra a propriedade e contra liberdade das pessoas", frisou Beira Alfeu Sitoe.
Algumas cidades moçambicanas, principalmente a capitais provinciais, voltaram a ser afetadas desde 2020 por uma onda de raptos, visando principalmente empresários ou seus familiares.
Numa avaliação sobre a criminalidade, apresentada no início de junho, a procuradora-geral da República de Moçambique referiu que os crimes de rapto têm vindo a aumentar e os grupos criminosos têm ramificações transfronteiriças, mantendo células em países como África do Sul.
De acordo com Beatriz Buchili, foram registados 14 processos-crime por rapto em 2021, contra 18 em 2020, mas há outros casos que escapam à contabilidade oficial, sendo que na maioria o desfecho é desconhecido.
Em novembro de 2021, a Polícia da República de Moçambique lançou a formação de uma força mista para responder a este tipo de crime, um grupo de oficiais que estão a ser capacitados por especialistas ruandeses.
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