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Polícia matou Sarah Everard após falsa detenção, revelam procuradores

Jovem foi estrangulada e o corpo foi queimado.

29 de setembro de 2021 às 18:08

O polícia britânico, Wayne Couzens, sequestrou a jovem inglesa Sarah Everard quando esta voltava para casa numa rua na capital inglesa de Londres, em março deste ano, e algemou-a numa falsa detenção por infringir o confinamento contra o novo coronavírus, antes de a violar e assassinar. Esta quarta-feira os procuradores que atuam no caso divulgaram os detalhes do crime.

A jovem foi estrangulada e o seu corpo foi queimado. Os restos mortais da vítima foram encontrados numa floresta e embrulhados num saco, uma semana depois do sequestro. Os resultados da autópsia mostraram que a mulher morreu vítima de compressão no pescoço.

No primeiro dos dois dias de audiências, o promotor de justiça, Tom Little, relatou como o polícia deteve Sarah, acusando-a de violar as restrições de deslocamento. Couzens, que estava de folga, sequestrou Sarah com uma "falsa detenção", "algemando-a e mostrando-lhe a sua credencial", acrescentou o promotor.

Imagens de câmaras de segurança da rua mostraram esta cena. Um casal que passava de carro também foi testemunha do caso e assumiu ter presumido que Couzens se tratava de um polícia disfarçado, fazendo uma detenção, completou Tom Little.

Couzens, agente da unidade de elite de proteção diplomática da Polícia de Londres, de 48 anos, admitiu em julho o sequestro, violação e assassinato.

O desaparecimento da londrina, de 33 anos, abalou o Reino Unido, tendo resultado em protestos e num grande debate sobre a segurança das mulheres nas ruas.

A sentença de Couzens deve ser anunciada nesta quinta-feira.

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