Regulador revela reações adversas da vacina da Pfizer, referindo casos de paralisia de Bell. Cura pode levar meses.
Foram divulgados novos dados sobre os testes da vacina da Pfizer, que começou esta semana a ser administrada no Reino Unido e que deverá chegar a Portugal no início do próximo mês. De acordo com a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) norte-americana, quatro voluntários desenvolveram paralisia de Bell nos dias seguintes à vacinação. Afeta os músculos da face sendo que, nos casos mais graves, os dois lados do rosto podem ficar paralisados.
Os efeitos surgiram espaçados no tempo. O primeiro caso ao fim de apenas três dias, o segundo ao cabo de nove dias, o terceiro ao 37º dia e o quarto ao 48º dia. A paralisia facial dura, em média, entre duas a três semanas. Contudo, nos casos mais graves, pode demorar meses. A recuperação plena não é rápida: quatro a seis semanas, em média, mas pode chegar aos seis meses.
Este é o segundo efeito secundário significativo detetado na vacina da Pfizer. Quarta-feira, as autoridades de saúde do britânicas alertaram que a mesma é desaconselhada a pessoas com alergias graves (medicamentos, alimentos ou vacinas), após reação adversa de dois doentes alérgicos.
O documento da FDA revelou, ainda, que seis voluntários dos testes da Pfizer morreram, ainda que, segundo aquela agência, nenhuma das mortes esteja relacionada com a vacina.
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