Estados Unidos e Reino Unido iniciaram ofensivas contra alvos ligados aos rebeldes do Iémen.
Os Estados Unidos e o Reino Unido começaram a realizar ataques contra alvos ligados aos Houthis no Iémen, disseram quatro funcionários norte-americanos à Reuters, esta quinta-feira.
Esta foi a primeira vez que foram lançados ataques contra o grupo apoiado pelo Irão desde que este começou a atingir navios internacionais no mar Vermelho no final do ano passado, ofensivas essas que prometem prosseguir.
"Estes ataques são em resposta aos dos Houthis no mar Vemelho", disse Joe Biden, presidente dos EUA.
Rishi Sunak também reagiu: "O Reino Unido irá sempre mostrar a sua posição a favor da navegação livre e do comércio livre". Mais tarde, em comunicado, o primeiro-ministro do Reino Unido reforçou a "legítima defesa" inerente aos ataques "limitados, necessários e proporcionais" desferidos.
Os Houthis, que controlam a maior parte do Iémen, têm atacado as rotas marítimas do Mar Vermelho para mostrar apoio ao Hamas. Os ataques têm perturbado o comércio internacional na principal rota entre a Europa e a Ásia, que representa cerca de 15% do tráfego marítimo mundial.
Os funcionários, que falaram sob condição de anonimato, revelaram que será dado em breve uma declaração formal para detalhar os ataques.
Esta quinta-feira, o líder do Houthi disse que qualquer ataque dos EUA ao grupo não ficaria sem resposta.
As forças armadas dos EUA disseram na quinta-feira que os Houthis dispararam um míssil balístico anti-navio contra as rotas marítimas internacionais no Golfo de Aden, o 27º ataque do grupo desde 19 de novembro.
Os Houthis já confirmaram que estão a ser alvos de ataques realizados por parte dos EUA e Reino Unido. "A agressão americano-britânica contra o Iémen lançou vários ataques contra a capital, Sanaa, a província de Hodeidah, Saada e Dhamar", disse o oficial Houthi Abdul Qader al-Mortada na rede social X.
"O nosso país tem sido alvo de agressões massivas por parte de navios, submarinos e aviões de guerra norte-americanos e britânicos, e não há dúvida de que os Estados Unidos e o Reino unido terão que estar preparados para pagar um preço alto", realçou, por sua vez, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiro houthi, Hussein al Ezzi, na rede social X.
Esta sexta-feira, um porta-voz dos rebeldes do Iémen garantiu os Houthis vão continuar a atacar navios ligados a Israel no mar Vermelho, acusando os EUA e Reino Unido de lançarem ataques injustificados.
"Não há justificação para esta agressão contra o Iémen, uma vez que não houve ameaça à navegação internacional no mar Vermelho", disse Mohamed Abdel Salam.
Numa mensagem publicada na rede social X, o dirigente assegurou que "os alvos foram e continuarão a ser navios israelitas ou aqueles que se dirijam para os portos da Palestina ocupada".
Reações internacionais
Já a China "está preocupada com a escalada das tensões no Mar Vermelho", declarou Mao Ning, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, instando "as partes envolvidas a manterem a calma e a exercerem contenção, a fim de evitar que o conflito se alastre".
Para o Irão, "estes ataques arbitrários não terão outro resultado senão alimentar a insegurança e a instabilidade na região", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país. Naser Kanani condenou duramente os bombardeamentos como uma "ação arbitrária, uma clara violação da soberania e integridade territorial do Iémen e uma violação do direito internacional".
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