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Rússia faz campanha contra Kamala Harris

Microsoft diz que história de atropelamento e fuga de candidata democrata foi encenada por grupo aliado ao Kremlin.

19 de setembro de 2024 às 01:30

A história de um alegado atropelamento e fuga de Kamala Harris que se tornou viral nas redes sociais é falsa. A Microsoft garante que faz parte de uma campanha por parte de um grupo russo, o Storm-1516, ligado ao Kremlin, contra candidata democrata, e que uma mulher foi paga para se fazer passar por alegada vítima.

No vídeo, aparece uma mulher identificada como Alicia Brown, de 26 anos, a dizer que foi atropelada por Kamala Harris em 2011, quando atravessava a rua com a mãe, tendo ficado paralisada. A mulher, filmada sentada e da cintura para cima, disse que a democrata fugiu do local do acidente. O narrador do vídeo diz que esta mulher passou por 11 cirurgias e são mostradas ainda duas radiografias.

A história, publicada em 2 de setembro por um site que simulava ser um meio de comunicação local de São Francisco, o KBSF, teve quase três milhões de partilhas nas redes sociais. Segundo o relatório da Microsoft, grupos ligados à Rússia aumentaram nas últimas semanas a publicação de notícias falsas contra a candidata democrata e contra Tim Walz, candidato democrata a vice-presidente, através de vídeos com teorias da conspiração.

Pacotes suspeitos causam alerta

O FBI e o Departamento Postal dos EUA estão a investigar o envio de pacotes suspeitos para as autoridades eleitorais, incluindo os secretários de Estado de 17 estados. Algumas cartas, assinadas como "Exército de Eliminação de Traidores dos EUA", continham "uma substância desconhecida". Não há registo de feridos.

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