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"Morreram asfixiados na casa de banho": Recém-nascida, menino de 3 anos e pais entre os mortos no incêndio de Valência

Polícia Nacional corrige e baixa número de mortos para nove depois de identificar cadáveres. Uma pessoa volta a ser considerada desaparecida.

23 de fevereiro de 2024 às 14:03
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Bombeiros prosseguem com as buscas por sobreviventes em prédio consumido pelas chamas em Valência

A Polícia Nacional corrigiu e baixou para nove o número de mortos causados pelo incêndio que deflagrou, na tarde desta quinta-feira, num edifício de 14 andares em Camanar, de Valência, Espanha, avança o El País. Uma pessoa, que inicialmente se presumia morta, volte a ser considerada desaparecida. Este é o mais violento incêndio de sempre nesta cidade espanhola. 

Entre os mortos estão uma bebé recém-nascida, um menino de dois anos e os pais, relatou o La Provincia. Morreram asfixiados na casa de banho, enquanto ela se despedia da mãe ao telefone", conta um vizinho ao El Mundo. "Estavam a falar até que o sinal foi cortado".Em 30 minutos as chamas alastraram-se a todo o prédio. O incêndio terá começado no quarto andar do edifício e o alerta foi dado pelas 17h20. Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas, entre os quais sete bombeiros. Dois hospitais de campanha foram montados na zona da avenida Campanar. Nove dos feridos são homens, com idades compreendidas entre os 25 e os 57 anos. Quatro são mulheres, entre 27 e 81 anos. Duas mulheres receberam assistência no local. As restantes vítimas seguiram para o hospital. Não está descartada a possibilidade de existirem mais vítimas no interior do edifício.

A ocorrência mobilizou 14 corporações dos bombeiros, cinco unidades de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, duas unidades de Suporte Básico de Vida, duas ambulâncias, duas equipas médicas de cuidados primários, e uma viatura de Assistência a Múltiplas Vítimas.

Várias pessoas saltaram para os apartamentos vizinhos para conseguirem escapar às chamas, de acordo com o El Confidencial. Os bombeiros instalaram colchões insufláveis na zona comum do edifício para que os residentes presos nos pisos inferiores pudessem saltar em segurança

O prédio estava revestido de poliuretano, segundo a vice-presidente da Ordem dos Engenheiros de Valência, Esther Puchades. Os bombeiros conseguiram resgatar as duas pessoas presas na varanda do edifício em chamas após duas horas de trabalho para refrescar o edifício. 

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