Votação do acordo do Brexit no Parlamento agendada para a terceira semana de janeiro.
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O Parlamento britânico só vai votar o acordo do Brexit na terceira semana de janeiro, prolongando por mais um mês a incerteza sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. O anúncio foi recebido com incredulidade pelos deputados, que acusam a primeira-ministra Theresa May de fazer chantagem com o Parlamento.
A chefe do governo, que adiou a votação prevista para 11 de dezembro à última hora por falta de apoio, já tinha anunciado que o acordo não seria votado este ano devido à interrupção dos trabalhos no Natal e Ano Novo, mas a decisão de agendar a votação para a semana que começa a 14 de janeiro foi vista por muitos deputados como uma manobra para forçar a sua aprovação.
É que, quanto mais tarde o Parlamento votar, maior será a pressão sobre os deputados indecisos para evitar uma saída sem acordo da UE, que é precisamente o que acontecerá se o documento for chumbado na Câmara dos Comuns.
May alega que o adiamento visa obter "mais concessões e garantias" de Bruxelas, isto apesar de, no recente Conselho Europeu, os líderes dos 27 terem rejeitado perentoriamente qualquer possibilidade de reabrir as negociações.
Para o líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, o adiamento da votação é "inaceitável e irresponsável". "Vamos perder mais um mês sem que uma só palavra seja renegociada ou uma única garantia obtida. O acordo ainda não foi alterado nem o vai ser", acusou Corbyn, que anunciou que o seu partido vai avançar já nos próximos dias com uma moção de censura contra a primeira-ministra.
Note-se que, para derrubar o governo, a oposição deve formalizar uma moção de censura contra o executivo propriamente dito e não contra a primeira-ministra, pelo que a votação será meramente simbólica e não terá qualquer efeito prático.
PORMENORES
Testar hipóteses
Vários deputados sugeriram que o Parlamento deve pronunciar-se sobre as várias opções do Brexit - solução ‘norueguesa’ ou ‘canadiana’, saída sem acordo, adiamento do Brexit ou segundo referendo - em votações não vinculativas, para ver qual a solução que tem mais apoio.
Planos de contingência
O governo britânico vai intensificar a elaboração de planos de contingência para o caso de uma saída sem acordo da União Europeia. Executivo prevê disponibilizar 2,2 mil milhões de euros para suavizar impacto de um ‘Brexit duro’.
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