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Turistas italianos e japoneses vítimas do Daesh

Homens armados fizeram reféns em restaurante no Bangladesh.

03 de julho de 2016 às 12:44

Vinte pessoas, na sua maioria estrangeiros, foram mortos por terroristas islâmicos fortemente armados que invadiram na sexta-feira à noite um restaurante na capital do Bangladesh, Dhaka, num ataque reivindicado pelo Daesh. A maioria das vítimas foi morta "de forma brutal" com machetes e outras armas brancas, revelou a polícia.

De acordo com o relato de várias testemunhas, sete terroristas entraram no restaurante a disparar e a gritar "Alá é grande". Depois de fazerem reféns os clientes e funcionários que ali se encontravam, separaram os estrangeiros e executaram-nos um por um.

A polícia cercou imediatamente o restaurante, situado no bairro mais seguro da capital, e lançou um primeiro assalto, que foi repelido pelos terroristas. Dois polícias morreram e 30 ficaram feridos nesse primeiro confronto. As autoridades tentaram de seguida negociar, mas não obtiveram resposta.

Ao fim de mais de 12 horas de cerco, forças especiais da polícia tomaram de assalto o restaurante, matando seis dos terroristas e detendo outro. Treze reféns, incluindo um japonês e dois cidadãos do Sri Lanka, foram resgatados com vida, mas no interior do restaurante os agentes depararam com um cenário de pesadelo, com corpos e sangue por todo o lado.

Entre as vítimas mortais do ataque estão pelo menos nove italianos, sete japoneses, um norte-americano e um indiano. O ataque foi reivindicado pelos jihadistas do Daesh, que nos últimos meses já tinham reclamado a autoria de vários ataques isolados contra ativistas e bloggers seculares.

Registo consular é aconselhado 

Com a multiplicação do risco de ataques terroristas pelo Mundo, a Secretaria de Estado das Comunidades aconselha os portugueses que pretendem viajar para o estrangeiro a informarem-se bem sobre o destino e a registarem-se no Gabinete de Emergência Consular antes da partida.

O Portal das Comunidades permite a consulta de informações atualizadas sobre todos os países e fornece conselhos e recomendações para que os viajantes possam permanecer em segurança durante a sua estada no estrangeiro. Fonte oficial da Secretaria de Estado das Comunidades aconselha ainda o registo consular como forma de facilitar a comunicação em caso de emergência.

Durante o último ano, três portugueses e duas luso-descendentes foram vítimas de atentados jihadistas. Maria da Glória morreu na Tunísia, Manuel Colaço Dias e as luso-descendentes Précilia Correia e Christine Gonçalves foram mortos nos atentados de Paris e outro português emigrado em França morreu no ataque a um hotel no Burkina Faso.

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