Dezenas de mísseis iranianos foram lançados esta quarta-feira de madrugada contra duas bases iraquianas.
O senador republicano Lindsey Graham, próximo de Donald Trump, considerou "um ato de guerra" os disparos de mísseis contra duas bases iraquianas com militares dos EUA e admitiu ataques de represália às instalações petrolíferas iranianas.
As declarações deste senador eleito pelo Estado da Carolina do Sul foram feitas à televisão Fox News, citadas na corrente noticiosa criada por outra cadeia televisiva, a CNN, a propósito dos ataques iranianos.
"Isto é um ato de guerra por qualquer definição razoável", afirmou Graham, que adiantou que tinha acabado de falar ao telefone com Trump.
Sobre as possíveis respostas dos EUA, Graham fez a seguinte declaração: "Deixem-me dizer isto hoje: se estão a ver televisão no Irão, acabei de falar com o Presidente (Trump) e têm o vosso destino nas vossas mãos, em termos de viabilidade económica do regime".
De forma contundente, ameaçou: "Se (vocês, iranianos) continuarem com isto vão acordar um dia fora do negócio do petróleo".
Antes, dissera que Trump poderia escolher atacar alvos militares ou petrolíferos.
Mais de uma dúzia de mísseis iranianos foram lançados na quarta-feira de madrugada contra duas bases iraquianas, em Ain al-Assad e Arbil, que albergam tropas norte-americanas.
Esta ação é considerada como uma operação de vingança na sequência da morte do general Qassem Soleimani, comandante da força de elite iraniana Al-Quds, que morreu na sexta-feira num ataque aéreo contra o carro em que seguia, junto ao aeroporto internacional de Bagdad, capital do Iraque, ordenado por Donald Trump.
Pouco depois, o Pentágono confirmou que "mais de uma dúzia de mísseis" iranianos foram disparados contra as duas bases.
A televisão estatal iraniana referiu que esta operação militar foi designada "Mártir Soleimani" e indicou que foi a divisão aeroespacial dos Guardas da Revolução, que controla o programa de mísseis iranianos, desencadeou o ataque.
A base aérea de Ain al-Assad foi a primeira utilizada pelos forças militares norte-americanas após a invasão do Iraque em 2003 destinada a derrubar Saddam Hussein. As forças dos EUA permaneceram estacionadas no local quando foi desencadeado o combate no Iraque e na Síria contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico.
O Irão ameaçou ainda atacar "no interior dos EUA", "Israel" e "aliados dos EUA", segundo os Guardas da Revolução, na eventualidade de haver uma retaliação norte-americana.
A autoridade federal norte-americana para a avaliação (FAA, na sigla em inglês) defendeu a restrição do espaço aéreo no Golfo Pérsico, mencionando o "potencial para más identificações e maus cálculos".
Em comunicado, a FAA proibiu aviões e pilotos norte-americanos de voarem sobre áreas do Iraque, Irão, do Golfo Pérsico e do Golfo de Omã.
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