Keir Starmer defende que Ucrânia tem de estar presente nas negociações.
Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, afirmou este domingo que é crucial atingir a paz na Ucrânia. As declarações aos jornalistas foram feitas após a cimeira que contou com vários líderes europeus, incluindo Zelensky.
"Vamos impor sanções e pressão à Rússia", avançou o primeiro-ministro britânico.
O político garantiu que os líderes pretendem "trabalhar num plano para o fim da guerra na Ucrânia". Contudo, defende que a "melhor maneira para acordo de paz é com apoio dos EUA".
O primeiro-ministro britânico afirmou que serão duplicados os apoios à Ucrânia. Estes apoios são ativos russos que estavam congelados.
"Este não é um momento para mais conversa. É tempo de agir, de assumir a liderança e de nos unirmos em torno de um novo plano para uma paz justa e duradoura", vincou.
Starmer confirmou que o Reino Unido, França, Ucrânia, juntamente com outros países que não especificou, estão a desenvolver um plano para um cessar-fogo que depois será apresentado aos Estados Unidos.
"O objetivo da reunião deste domingo era unir os nossos parceiros em torno deste esforço para fortalecer a Ucrânia e apoiar uma paz justa e duradoura para o bem de todos nós. O nosso ponto de partida deve ser colocar a Ucrânia na posição mais forte possível, para que possa negociar a partir de uma posição de força, e estamos a reforçar o nosso apoio", salientou.
Starmer enumerou quatro conclusões, nomeadamente a manutenção do fluxo de ajuda militar e o aumento da pressão económica sobre a Rússia, além da posição de que a Ucrânia deve estar envolvida em quaisquer negociações para a paz.
"Em terceiro lugar, na eventualidade de um acordo de paz, continuaremos a reforçar as capacidades defensivas da própria Ucrânia para dissuadir qualquer invasão futura", continuou.
Por fim, adiantou que vão continuar as discussões para desenvolver uma "coligação de [países] voluntários" [coalition of the willing] para defender um acordo de paz na Ucrânia.
"Nem todas as nações se sentirão capazes de contribuir, mas isso não pode significar que fiquemos de braços cruzados. Os que estiverem dispostos a contribuir intensificarão o planeamento agora, e o Reino Unido está preparado para apoiar esta iniciativa com botas no terreno (soldados) e aviões no ar", enfatizou.
Starmer recusou-se a revelar quais são os outros países que vão fazer parte desta "coligação", mas adiantou que "vários indicaram que querem fazer parte".
"A Europa deve fazer o trabalho pesado, mas, para apoiar a paz no nosso continente e para ser bem-sucedido, este esforço deve ter um forte apoio dos EUA. Estamos a trabalhar com os EUA neste ponto", disse.
Organizada pelo Reino Unido, a cimeira sobre a segurança europeia reuniu líderes da Ucrânia, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Noruega, Canadá, Finlândia, Suécia, Dinamarca, República Checa, Polónia, Roménia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, também participou, bem como o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
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