A edição de hoje
Governo municipal fechou os parques que são gradeados e proibiu a circulação de pessoas também nos outros, de livre acesso, para evitar acidentes.
Rajadas de vento com velocidade superior a 100 quilómetros deixaram esta quarta-feira pelo menos 2,5 milhões de imóveis sem energia elétrica na cidade brasileira de São Paulo e na sua área metropolitana, afetando mais de 10 milhões de pessoas. Sem energia para fazer as bombas elevatórias funcionarem, o abastecimento de água também foi afetado em diversas regiões da maior cidade do Brasil, que tem 12,5 milhões de habitantes na sua área urbana e quase 28 milhões na sua área metropolitana.
As rajadas começaram no final da tarde desta terça-feira, aumentaram de força ao longo da madrugada e passaram dos 100 quilómetros ao longo do dia, tornando-se mais frequentes. A força dos ventos, além de prejudicar os cabos de energia, derrubou dezenas de árvores por toda a região, e postes de energia foram arrastados nessas quedas.
O governo municipal fechou os parques que são gradeados e proibiu a circulação de pessoas também nos outros, de livre acesso, para evitar acidentes. A sinalização de trânsito também foi afetada, aumentando ainda mais o caos já característico da megametrópole.
Nos dois maiores aeroportos de São Paulo, o Aeroporto Internacional de Guarulhos e o Aeroporto Internacional de Congonhas, aterragens e descolagens foram igualmente prejudicadas pelo vendaval. No de Congonhas, que fica na zona sul da cidade, 93 voos, entre aterragens e descolagens, foram cancelados devido à força dos ventos, e no de Guarulhos, a 23 quilómetros de São Paulo, o maior e mais movimentado do Brasil, outros 36 foram suspensos e quatro desviados para aeroportos em outras cidades.
O vendaval faz parte dos efeitos colaterais de um ciclone extratropical que está a formar-se no sul do Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, a 1500 quilómetros da capital paulista. Antes dos ventos, entre a noite de segunda-feira e ao longo do dia de terça, toda a região sul do Brasil e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, no sudeste, foram atingidos por chuvas acima da média.
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