Presidente ucraniano deverá discutir com o homólogo norte-americano mais sanções contra a Rússia e a compra de mais armamento.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu esta terça-feira apoio na "cidade da justiça" para a Ucrânia face à contínua ofensiva russa, nomeadamente para 'drones', quando começa em Haia a cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
"[Haia] é uma grande cidade, a cidade da justiça [...] e conto com a vossa ajuda e apoio para continuarmos a trabalhar na justiça e a responsabilizar a Rússia pelos seus crimes. E isto é muito importante para as nossas famílias, para todos nós, penso eu, para toda a Europa e para o mundo que respeita verdadeiramente os valores, os direitos e a lei", disse Volodymyr Zelensky, falando na receção oficial do primeiro-ministro holandês, Dick Schoof.
Falando na chegada à cidade holandesa de Haia -- onde está sediado o Tribunal Penal Internacional --, o chefe de Estado ucraniano disse também ser "muito importante" ter ajuda na "coprodução de 'drones' [veículos não tripulados], a prioridade do mundo".
Além disso, Volodymyr Zelensky pediu "passos urgentes" no seu processo de adesão à União Europeia, após ter obtido o estatuto de país em meados de 2022, quando na quinta-feira é esperado em Bruxelas para diálogo com os líderes da UE no arranque da reunião do Conselho Europeu.
A cidade holandesa de Haia acolhe, hoje e na quarta-feira, a cimeira da NATO, prevendo-se novo compromisso entre os 32 países aliados para gastarem mais em defesa face à instabilidade geopolítica mundial.
O Presidente ucraniano deverá encontrar-se com os líderes das cinco principais economias da Europa (França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Polónia).
A agência noticiosa francesa AFP também noticiou que está previsto um encontro com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na tarde de quarta-feira.
Volodymyr Zelensky deverá discutir com o homólogo norte-americano mais sanções contra a Rússia e a compra de mais armamento, segundo a AFP.
Os Estados Unidos são o principal fornecedor de armamento que a Ucrânia utiliza para tentar repelir a invasão russa.
Numa altura de contínua guerra na Ucrânia causada pela invasão russa e de fortes tensões no Médio Oriente, esta reunião de líderes e de ministros da NATO servirá para debater os acontecimentos mundiais e o seu impacto na segurança euro-atlântica, com os aliados a preparem-se para a guerra sem esperar que esta realmente ocorra.
É a primeira reunião de alto nível da NATO de Donald Trump desde que iniciou o seu segundo mandato na Casa Branca, no início deste ano.
Hoje à noite, Donald Trump participará num jantar oferecido pelos reis da Holanda, no qual estará presente o Presidente da Ucrânia.
Na manhã de quarta-feira, o ponto principal da cimeira é uma sessão de cerca de três horas com os 32 líderes da NATO - Donald Trump incluído -, na qual se deverá abordar a situação no Médio Oriente e na Ucrânia.
Portugal estará representado na cimeira de Haia pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Paulo Rangel e Nuno Melo.
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