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Carlos Rodrigues

Carlos Rodrigues

Diretor

Bilhete Postal

07 de março de 2024 às 00:32

É compreensível a curiosidade geral vivida nos últimos dias, no mundo político e não só, sobre os resultados do derradeiro barómetro da Intercampus antes das eleições legislativas do próximo domingo. Ao fim e ao cabo, é o barómetro dos barómetros, e funciona como referência relativamente às intenções de voto dos portugueses.

A conclusão principal dos dados que hoje publicamos é que a campanha está a correr melhor à AD e a Luís Montenegro do que ao PS e a Pedro Nuno Santos. A distância do bloco de centro-direita sobre os socialistas alarga-se, e a imagem do presidente do PSD é, agora, a melhor entre todos os líderes partidários.

O mais provável neste momento é que o Parlamento venha a ter uma larga maioria de direita. Mas isso inclui o Chega. Ou seja: não está garantida a governabilidade, nem pela AD a solo, nem com a ajuda unicamente da Iniciativa Liberal.

Há ainda uma enorme percentagem de indecisos, algo que, curiosamente, também se registava antes da maioria absoluta de Costa. Esta gigantesca massa de potenciais votantes pode ainda virar o jogo a favor do PS, reforçar a vitória da AD, ou cair, simplesmente, na abstenção, atirando provavelmente o País para um período longo de instabilidade governativa.

Ao voto útil vai juntar-se, hoje e amanhã, o apelo direto dos dois maiores partidos aos eleitores indecisos.

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