Carlos Rodrigues
DiretorNestes últimos anos tem sido um entra e sai de estúdios televisivos. Já tivemos o então presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, a invadir o programa de futebol na SIC Notícias, e a ficar sentado ali ao lado do jornalista, à época Pedro Mourinho, a contrariar notícias e comentadores. Já tivemos Santana Lopes a fazer o movimento contrário, sair por ser interrompido devido a um direto com José Mourinho. Um abismo desde essa noite, o universo televisivo mudou tanto que hoje já ninguém estranharia, mas nessa altura foi um espanto.
Ora, este entra e sai nem sempre é o que parece. Falo da intempestiva decisão de André Ventura de abandonar o estúdio de televisão da CNN Portugal, sábado passado, no final de uma conversa com outros dois políticos. O tema tem sido alvo de falatório nas redes sociais, e não há português que tenha visto a cena que não tenha uma opinião sobre a matéria. Quem defende Ventura assinala, e bem, que no estúdio estavam dois apoiantes de Gouveia e Melo, e insinuam que foi uma armadilha. Quem o critica, sugere que pode ter sido uma estratégia para chamar a atenção e chegar a mais pessoas. Difícil chegar a uma conclusão. Certo é que o momento não foi feliz. Um político não se pode irritar a ponto de abandonar uma situação difícil. No ar ficou a dúvida - e se Ventura tivesse poder e fosse confrontado com uma decisão difícil? Correríamos o risco de ficar desgovernados?
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Por Carlos Rodrigues
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