Carlos Rodrigues
DiretorOs últimos debates televisivos foram marcados já em cima da quadra natalícia, o que representa o culminar dos graves erros de conceção do formato utilizado para os candidatos presidenciais apresentarem ideias e trocarem argumentos em breves frente a frente em direto. Pior ainda, o último, e supostamente o mais importante, vai acontecer esta noite, em cima de um jogo de futebol do Benfica, o que vai reduzir o auditório e a possibilidade de atenção dos eleitores. Claro que os candidatos mudaram de posição relativa desde que foi feita esta combinação particular entre três cadeias de televisão e as candidaturas, mas Gouveia e Melo continua a ser um potencial adversário de Marques Mendes ou de André Ventura na segunda volta das eleições, pelo que dificilmente haveria pior escolha de calendário. Ou então a ideia era não haver muita gente a assistir. Em frente. Nesta última ronda de confrontos, as audiências desceram significativamente em relação aos debates anteriores. Na sexta-feira, Cotrim de Figueiredo terá perdido, contra Ventura, a última hipótese de se configurar como candidato viável a Belém. Sábado, Seguro explicou muito bem a todos os eleitores comunistas que o voto em António Filipe servirá para eleger mais um chefe de Estado de direita. E ontem, tanto Catarina Martins como o candidato do Livre tudo fizeram para afastar a ideia de que a desistência será a melhor forma de concretizarem os seus intentos.
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Por Carlos Rodrigues
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